Corpus de Textos Antigos

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Maarten Janssen, 2014-

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Livro dos Mártires

TitleLivro dos Mártires
AutorBernardo de Brihuega
EdiçãoAna Sonsino, Marta Cruz e Cristina Sobral
Tradução/RedacçãoTradução do texto castelhano do 3º livro da obra hagiográfica de Bernardo de Brihuega, Genesi Alfonsii, composta em 1260-80.
Data da Tradução/Redacção1300-1325
TestemunhoLisboa, João Pedro Bonhomini de Cremona, 17 de Agosto de 1513. Exemplar único na Biblioteca do Paço Ducal, Vila Viçosa, Livro nº 36.
Data do Testemunho1513
BITAGAPManid 1028 cnum 2265 Texid 1032
GéneroHagiografia

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De como Nero deu sam torpeth a satelico seu parente q o marteyrasse. e ele feze o deytar carçer. e desy ferir a palmadas. e atar a hum esteo. Capitulo .iiij.

QUãdo aqueles a que sam Torpeth dizia aquesto o ouuyrom contarõ no. ao Emperador. e Nero empador escolheu logo deles que era da sua parte q auya nome Satelico. e que era seu parente. E esto fez Nero porque el se guisaua quanto podia de se hir para roma. Ca ala marteyraua outrosy muytos santos que erã coroados p nosso senhor Jesu cristo E disse Nero a Satelico pousa te emna seeda donde as de gulgar: e hovy o muy bem. E se se nam quiser ẽmendar daquesta locura que fala moyra a penas de muytas guisas e tu dyta comtra ele a sentença da morte. E se quiser aynda perseuerar emna dureza do seu coraçã faze o morrer a espada. Dysse enton Satelico todalas cousas q tu me mãdares todalas eu farey. ¶Enton se foy Nero empador pera roma. e Satelico mandou meter Torpeth emno carçer. e dyse lhe. Agora verey eu se te liura o teu ds das mjnhas maãos E mandou q steuese aly ata tres dias que lhe desem de comer por tal que fose destruydo o santo martyr de jesu cristo. E a cabo de tres dias mandou Satelyco tyrar sam Torpeth do carcer e trage lo ãte sy. E ele pose se sua seda a julgaljulgal: erro por julgar. e dise lhe. Torpeth que as pensado da tua saude cree me. e faze sacrificios aos deuses como ante fazyas e hyra a tua honrra adeante senom sabe que te farey atormentar per desuairadas penas. ¶E sam Torpeth disse enton o que eu huũa vez vy nom ho poso negar. E dise lhe satelico que he o que tu viste. E sam Torpeth dise o que cre vee o angio de cristo E disse Satelico. e poys viste tu o angio de jesu cristo. E Torpeth disse quem cre e he baptizado seu nomen apareçer lh’a. Dysse lhe enton Satelico. parte te daquesta locura que falas. E sam Torpeth disse. Todolos que creem em cristo som loucos e falã locura ¶Enton Satelico com sanha mãdou o feryr a palmadas. e feze o atar muj fortemente desuestido a hum pyar de faya. E disse enton sam torpeth [Tu autem domine ne elonge facias auxilium tuu a me] Que quer dyzer. Tu senhor nom alonges de my a tua ayuda. E Feryan o alj. e corrya o sangue do seu costado assy como agoa de fomte. Mas sam Torpeth alçou emton os olhos contra o çeeo. e disse com grande fyuza. Nẽbra te senhor do que tu me dyseste pelo teu angyo. E poys senhor deos agora vinga tu o meu sangue.


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