Corpus de Textos Antigos

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Maarten Janssen, 2014-

2265

Livro dos Mártires

TitleLivro dos Mártires
AutorBernardo de Brihuega
EdiçãoAna Sonsino, Marta Cruz e Cristina Sobral
Tradução/RedacçãoTradução do texto castelhano do 3º livro da obra hagiográfica de Bernardo de Brihuega, Genesi Alfonsii, composta em 1260-80.
Data da Tradução/Redacção1300-1325
TestemunhoLisboa, João Pedro Bonhomini de Cremona, 17 de Agosto de 1513. Exemplar único na Biblioteca do Paço Ducal, Vila Viçosa, Livro nº 36.
Data do Testemunho1513
BITAGAPManid 1028 cnum 2265 Texid 1032
GéneroHagiografia

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índice   Alexandre, Evêncio e Teodoro-8 < Chapter Alexandre, Evêncio e Teodoro-9 > Concórdio-1

¶De como sam Euemçio: e sam Theodoro forom descabeçados. e a sam Alexamdre apicaçados todolos mẽbros do corpo ata que morreo. Capitulo .lix.

QUando o conde Aureliano ouuyo as nouas de como os santos martires estauã alegres ẽno forno. e lhes fazia o fogo mal nehũ. começou a gemer ãtre sy. e ẽsamgoẽtaua se lhe o coraçõ grãde sanha q auia e mandou emtõ degolar sam Euençio e sam theodoro. E a sam Alexandre mandou aponçoar todolos membros do corpo ata q morresse. e desta guisa reçeberom marteiro os santos martires de nosso senhor E aureliano o conde que se estaua aly alegrando. porq os via morer veo hũa voz do çeo que lhe disse. Aureliano aquestes cõtra q te tu alegras aberto lhes esta o paraiso dos çeos. mas a ty aberto te esta o inferno. E quãdo aureliano ouuio aqsto ouue muy grãde medo e começou a dizer a seuerina sua molher. Sabe que veo a mi huum mançebo vna verduga d ferro ardendo e deytou ma ãte os pees e disse me. ves aureliano o q fizeste E daquela ora adeãte semp me arde todo o corpo. e estou ẽuolto em febre e nom sey que faça. mas senhora seuerina roga por mim ao teu ds que me pdoe E seuerina lhe disse hirej e sotera los ey por tal q nom acomteça a my outro tal. E foy sse sua carreira e soterrou os a hũa milha da çidade de roma. ẽna carreira numentana em huũa sua herdade. e meteo hi sam euemçio e alexamdre de suũ em huũ muymento e sam theodoro soterrou o soo em huum logar E a festa do marteiro daquestes sãtos martires foy tres dias andados do mes de mayo E todolos clerigos d roma. e os santos homẽs que veerom ao emterramento dos santos corpos ficarõ ali. e seuerina tornou se muy agiha e achou Aureliano seu marido falando com deuaneo e muy grãde quẽtura de febre q tinha. E deitando assy mesmo culpa das suas mesquindades. E dise lhe seuerina nom me quiseste escuitar. e agora moreras tu de ma morte. e ficarey eu vihuua. E logo aquela ora moreo Aureliano maschãdo muy fortemente e mordẽdo a sua lingua. E seuerina sua molher vestio se de seliçio e seue toda via antre os portaes da porta dos santos martires que ela soterrara. ata que veo d’ouriente sam Sisto que foy papa logo tras sam Alexãdre e hia cada dia cantar missa a aquele logar polos corpos dos santos martires E esta he a razom. porque aquele logar em roma sempre ata ao dia d’oje huũ clerigo d missa. asijnado cãta hi missa cada dia. Mas agora vos leixaremos aqui d falar d sam Alexandre. e de sam Euençio. e d sam Theodoro. e cõtar uos emos dos martyres que forom marteirados emno tempo de Antonio o emperador. e logo da vida e da payxom de sam Comcordio.


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