Corpus de Textos Antigos

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Maarten Janssen, 2014-

2265

Livro dos Mártires

TitleLivro dos Mártires
AutorBernardo de Brihuega
EdiçãoAna Sonsino, Marta Cruz e Cristina Sobral
Tradução/RedacçãoTradução do texto castelhano do 3º livro da obra hagiográfica de Bernardo de Brihuega, Genesi Alfonsii, composta em 1260-80.
Data da Tradução/Redacção1300-1325
TestemunhoLisboa, João Pedro Bonhomini de Cremona, 17 de Agosto de 1513. Exemplar único na Biblioteca do Paço Ducal, Vila Viçosa, Livro nº 36.
Data do Testemunho1513
BITAGAPManid 1028 cnum 2265 Texid 1032
GéneroHagiografia

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índice   Gregório de Espoleto-7 < Chapter António, Sérgio e Erenciano-1 > António, Sérgio e Erenciano-2

¶Da vida e da paixom d santo Amtonio. e de sam sergio. e de sam Herẽçiaão que forõ marteirados xj. dias d mayo E logo de como cayo çerimõ do carro e morreo. e adoeçeo pauião. e trouxe lhe luçila sua molher os sãtos martires de jesu o que o saassem. Capitulo .clj.

HUm homẽ que auia nome Segũdo q era adeantado da çidade d Roma. casou hũa neta de Galieno augusto que auia nome Pluytiua. e era filha de galõ a filha de galieno. e ouue em ela dous filhos. e hũa filha. E os filhos auiam nome hum deles Claudio. e o outro Põpegião. e a filha auia nome Luçina. E esta Luçina deu seu padre por molher a proconsul que auia nome Falconio pauiaão. E este per razom da molher foy herdeiro de seu sogro e de sua sogra. e guanhou cartas de comfirmamento daquele herdamento dos Emperadores Diocleçião e Maximião. E aquela sazõ auiã os emperadores huũ comselheiro que auia nome çerimõ homẽ mao e escomũgado que mataua os cristãos de departidas penas de tormentos. Omde aueo assy q a hora que Falconio pauião guahou aqlas cartas dos emperadores. Tomou o diabo çerimõ o cõselheiro. e deribou o da carreira em que andaua em terra. E aly o atormẽtou per espaço de muytas horas ãte todo o pobo. e ele rogando e chamãdo os sãtos que ele matara ãte qntos hi estauã morreo. E pauião q vio aquesto. ouue tam grande medo que adoeçeo de muy grãde emfermidade. de guisa que todos deziam que nom podria saar daquela emfermidade em nẽhuũa guisa. Mas luçia sua molher q era muy sesuda. vio que aqsta emfermidade q auia seu marido. porq era emçujado da morte dos aãos q ele outrosy marteiraua. E emtom luçina abrio o carçer que estaua çarrado. e preguntou pelos cõfessores de jesu o que hi estauam presos. E feze os trager muy emcubertamente cõsego. E era aly emtre eles Antoio o bpo. e Sisinyo diacono. e outros muytos sãtos homẽs Maximião. e baxo. e fabrião. diocleçião. e florẽçio. E disse lhes emtom luçina. Fazede saar meu marido daquesta emfermidade. e hõrar vos hey de muy grande auer quosquos: erro por que uos. darey. e fazer vos hey hir liures hu quer que vos hir queirades. E disse lhe emtom samto Antonio. Se tu queres que teu marido escape desta emfermidade. conselha lhe q seja aão. e logo o poderas auer saão. E ela quãdo ouuio aquesto. foy logo hu jazia seu marido. e dise lhe. Por quãto te fezerom os fisicos e os outros sabedores. Bem sabes que nũca te poderom saar nẽhũa guisa. por grãde algo que de ty leuassem. Mas achei eu homẽs que dizem que tomarõ nẽhuũa cousa do teu. mas solamẽte q queiras ser aão que logo seras saão. E quãdo pauião ouuio aquesto. disse. Muy grãde louco he o que nom cre que verdadeiro ds he aquele que torna a saude desasperada. e torna a vida aqueles a quẽ esta aparelhada a sepultura. Emtõ luçina sayo fora e leuou demtro samto Antonio o bpo. e Sisinio. o diacono. e desque foron dentro. deu lhes em que se asentasen na camara hu jazia Pauiano meo morto E eles diserom. nos veemos para nos assẽtar. mas pera fazer algũa cousa. per que sejas saão. E disse lhes emtom pauiano. Fazede algũa cousa per que possa ser liure daquestes tormẽtos e daquestas doores destesdestes: erro por destas. febres.


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