Corpus de Textos Antigos
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M1114T1082Horto do Esposo (A)
Title | Horto do Esposo (A) |
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Autor | Desconhecido |
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Edição | Patrícia Franco e Cristina Sobral |
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Tradução/Redacção | Redacção original a partir da compilação e tradução de diversas fontes. |
Data da Tradução/Redacção | 1390-1437 |
Testemunho | Biblioteca Nacional de Portugal, Alc.198, fls. 1r-155r |
Data do Testemunho | 1390-1437 |
BITAGAP | Manid 1114 Texid 1082, cnum 1486 |
Género | didáctica e espiritualidade |
cõpria q p mãdado do senhor ds mjsicordioso fossemos desencarregados de muytas cousas . em gsa q fossem tragidos e ueessem a hũa cousa . convem a sabr o senhor ds q he hũũ muy alto bem . E nõ he maraujlha de seermos spedaçados em tal gujsa q o spu nõ dure nẽ pseuere enteyro ẽ nos . Pois q nos apndemos a tantos agujlhões d'espinhas . Ca certamte as reqzas e o poderio e a hõrra e as outs cousas ẽ q esta a boa andãca do mũdo convinhauemẽteconvinhauemẽte: erro por convinhauelmente. podem seer ditas espinhas . ca muyto ameude puam os agujlhões dellas . E por ẽ nõ he maraujlha pois q nos som espedacados e ptidos ẽ taes cousas peqnas e vããs . semos de todo esuaecidos e tornados ẽ nada . E a boa andança do mũdo . nõ he senõ tan solamẽte ẽna uoz . e ẽna palaur . e nõ ẽ udade . Por ẽ diz o pphta salmjsta . Aqlls q ham filhos asy como as aruores nouas des a sua mãcebia . e ham filhas afeytadas e apostas asy como a semelhãã do templo. e ham os celeyros cheos de hũa casa e doutra sobeiamẽte . e as suas ouelhas auõdosas ẽ geeral . e nõ ha qeda ẽ seus edificios nẽ trespassamẽto nẽ clamor ẽnas praças delles . E este poboo q a estas cousas . he chamado bem
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