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Maarten Janssen, 2014-

PSCR0438

1629. Carta de Maria Pinta para a irmã, Isabel Pinta.

ResumoA autora conta à irmã as suas condições dentro da prisão e dá novidades sobre sentenças de outros presos, conhecidos de ambas.
Autor(es) Maria Pinta
Destinatário(s) Isabel Pinta            
De Portugal, Lisboa
Para Portugal, Lisboa
Contexto

A ré deste processo é Maria Pinta, acusada pela Inquisição por judaísmo, sendo presa em Lisboa em 1626. Foram presas ela, Isabel Pinta, sua irmã, e Catarina dos Reis, sua mãe. Em março de 1629 a ré vai a tormento e a seguir a essa sessão de tortura é mudada de cela. Como partilhava a anterior cela com a irmã, mãe e mais quatro mulheres, queria enviar-lhes bilhetes a dizer como estava através do carcereiro. A forma que conseguiu para o envio foi dizer ao carcereiro que tinha trazido da anterior cela o manto de uma das companheiras e que tinha lá deixado o seu, pelo que pedia a troca dos mesmos. Ao fazer o carcereiro a troca, o alcaide do cárcere desconfiou da manobra e descoseu as bainhas, encontrando os bilhetes e entregando-os à Mesa da Inquisição.

Os bilhetes contidos neste processo estão transcritos a partir do fólio 55r.

Suporte um pedaço de papel escrito dos dois lados.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fundo Inquisição de Lisboa
Cota arquivística Processo 5607
Fólios 54vA-B
Online Facsimile http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2305639
Transcrição Mariana Gomes
Revisão principal Rita Marquilhas
Contextualização Mariana Gomes
Modernização Clara Pinto
Data da transcrição2016

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mana ben deveis de emtender de meu amor o mto q farei por couzas vocas asin q estimara dar vos novas de gosto sabireis como vossas mininas são todas vivas estão com as tias mto bonitas anto o clerigo e esta feito hum homem de mta sorte e lhe faz o clerigo a todos mais do que pode inda q enfadamtos q ate o bribiario e barete foi a prasa pecovos mana fasais por vosa saude e vida pa seu emparo sabireis como na caregacão de dia de são bras veo a tia chaves e o pai de almeida, e o tio do Louro do nome do Louro e a filha e os mansebos da prasa estes mto cõstantes na verdade os mais q forão por todos vinte e sete tense algus aviados a do ceita vejo agora q não estava ca, as mais san vindeiras da prasa, entendo os não cõversareis, por iso os não digo todos gente bacha, eu estou visinha do velho o qual derão sentensa ruin e visto isto falou eu priguntei se vos fes mal dis q não eu lhe dise o q estendia tanben esta aqi conpanheiro do Louro e dis q ten falado mas q não falou en nenhuma tia mas não me fio niso polos sinais da vosa publicacão, pois não he a do ceita enfin não vos agasteis de nada q ds ha de dar furo a tudo pende os olhos en min as mininas dos vidros estan la e todas as mais tenha ds a todos da sua mão tãoben veo a filha da tia da piadade; e a irmã caterina do dito não sei nada mais q estar saude não sei q mais vos diga mandaime priguntar o q mais qizerdes saber de la de fora nas fitas não vai nada quando vier a roupa fice la hũa camiza trocada pa eu a pidir como sabeis a ds que nos acuda van quautro


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