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Maarten Janssen, 2014-

PSCR1128

1591. Carta de Gonçalo Vaz, lavrador, para o seu sobrinho, Baltasar Nunes, mercador.

ResumoO autor exprime pena pela prisão do destinatário e oferece-lhe a sua ajuda.
Autor(es) Gonçalo Vaz
Destinatário(s) Baltasar Nunes            
De Portugal, Avis, Avis
Para Portugal, Évora, Santo Antão, Praça Grande
Contexto

Baltasar Nunes foi preso pela Inquisição de Évora, em março de 1591, e escreveu ao seu tio Gonçalo Nunes, informando-o do sucedido e pedindo ajuda. Gonçalo Nunes enviou-lhe, em resposta, a presente carta. Baltasar Nunes fugiu entretanto do cárcere e foi descoberto em Abrantes, sendo preso pela Inquisição de Lisboa a 8 de abril de 1591. Esta carta foi encontrada entre os documentos que a Inquisição de Évora remeteu para Lisboa, após Baltasar Nunes ter sido preso pela segunda vez.

Suporte meia folha de papel dobrado, escrita no rosto e verso.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fundo Inquisição de Lisboa
Cota arquivística Processo 4352
Fólios 21r-21v
Online Facsimile http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2304334
Transcrição Teresa Rebelo da Silva
Revisão principal Catarina Carvalheiro
Contextualização Teresa Rebelo da Silva
Modernização Catarina Carvalheiro
Data da transcrição2015

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snor

foi me dado a vosa carta pelo portador estãodo pa elle ir caminho d evora dar a vosa carta e outra q ia voso escrito ho tpo d agoa tãoto que me pareceo bẽ tornarse pelo que oje as mãdarei e me mãodarã a reposta e verei o que niso se a de fazer bẽ sabeis q nestes casos não ha mais que emcomendar a des e aguardar o que detreminão em evora se vos ã de levar ou não querera des q os tire neguandos q derão nos outros vos não soubesem ho nome e se volo souberão avei pasiensia pois xpo a teve por amor de vos e pasou mais ẽfamias do que todos podẽ pasar por amor dele cõsolaivos serdes xpuão e temẽte a des porq o que ho he teme nada e des ten cargo dos seus e os não desempara da sua mza pois em vosa gerasão ha judeo nẽ mouro nẽ se tendes algũus pecados purguaios agora na mosidade tãoto que vier recado d evora irei la eu tinha mãdado abrãotes recado pello meu moso o sãtos miz pa saber como pasava ho caso he vindo o moso ainda mas segdo entendo estais desenparado de todos ile divera de acodir a iso e falar o snor bispo acatar remedio ja que tragua por iso a elle e a outrẽ e vos ẽtreguarão em evora pa q se pervẽtura tiveRes cullpa vos llivrares dela ja que tẽdes trabalhos não decõfieis porque vos he des

Eu escrevo a fes pa que me fasa m de vos favoreser e dar o que ouverdes mister creio que o fara pr amor de mim. digo mais senão que fos e molher todos vos pedẽ a voso snor vos llivre pois vos o sois xpa todos d avis oje 29 de marco de 91 anos

de voso tio gco vaz

Legenda:

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