Corpus de Textos Antigos
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M1148T1290Trasladação de S. Nicolau
Title | Trasladação de S. Nicolau |
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Edição | Pedro Augusto d’Azevedo |
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Tradução/Redacção | Traduzido da versão conhecida como «jeronimiana» ou «franco-latina» do relato da trasladação do corpo do santo bispo de Mira para a cidade italiana de Bari em 1087, a qual funde as conhecidas versões do beneditino Nicéforo e do arquidiácono João de Bari (v.Corsi, Pasquale, La Traslazione di san Nicola: le fonti, Biblioteca di S.Nicola, Natalia Bartoli, Bari, Centro studi nicolaiani, 1988). |
Data da Tradução/Redacção | 1301-1400 |
Testemunho | IAN/Torre do Tombo, Fragmentos, Caixa 21, n. 1 [Casa Forte] |
Data do Testemunho | 1301–1400 |
BITAGAP | Manid 1148, cnum 1894, Texid 1290 |
Género | Hagiografia |
escurar d’yr. E quando chegaron aarryba do
mar nõ uirõ nenhũa das naues. entõ começarõ a tirar per seus cabelos e per
sas Baruas. e rronper per sseus panos. e bráádando altas vozes e dyzyã.
Como os que leuauã ssã Nicolas ouuerom medo de o
perder.
“Ay e que gentes fostes e onde. que ousastes fazer
tan grã ardimento en nossa terra. e onde uus ueo esta folya tam grande que
fostes tam grandes ssandeus e tã torteyros. que nos filhastes nossas santas
rreligas que ca muyto auyan que erã en nossa Eygreia de Mirra. Ca ben a .vii c .
e seteẽta e .v. que nenhuũ enperador de constantinopla. nen
nẽhuũ Rey de Grecya. nen nẽhuũ princepe non foy tam
poderoso que ousasse fazer. fazer.: no original fazez. (nota de Pedro de Azevedo). o que uos fezestes.” E
dizyam eles. e fazyam gram doo. e gram chanto. E os mays deles uestidos. e
calçados sse leixauã caer no mar. E dauam uozes e dizyam. “Ay omẽes de
Bar. dade nos nosso padre. e nosso ssenhor. e nosso Bispo.” Mays os de Bar eran
tan alongados pelo mar. que eles nõ uijã os da terra. nen os da terra eles. E
tanto andarã. que chegarom a hũa Inssoa. que .a. nome Coanos. Aly jouuerom
aquela noyte e folgarõ seguramente. Dali mouerom outro dya e foron sse aa
Inssoa. que .a. nome Magutra. E d’i ouuerõ huũ uento que deu con eles
preto da Cydade de Patras u nasçera san Nicolas. e nõ era muy longe da Cydade
de Mirra. E por esto cuydauan que o ssanto confessor os quisesse ali deteer. E
porende sse trabalharon quanto poderon. de sse yr. e alongarõ sse da Cydade.
xx e iiii ro leguas pelo mar. que chegaron a hũa Inssua que a.
nome. Macra. E aly foron tres dyas. e tres noytes con tã gram tempestade que sse
nõ poderom dali mouer. e quãdo ssayrõ aa terra quedou a tempestade. e eles
chamauã e dizyam. “Boõ senhor deus porque nos ueo esta tormẽta.
Marauilha. e. se nos [...] aueo porque nõ leuamos o corpo de ssan Nicolao.
enteyro como cuydauamos. Ca sse o leuassemos nõ ssofrerya el que nos tal tempo
ouuessemos. nen que o mouessemos huum passo de Mirra. E milhor nos auerya que o
tornassemos onde o filhamos ca auermo[...........].[huum] nen ssa terra.” asy
dizyam [todos] ata que a noyte [ueu hy]. E huũ deles que [auya] nome.
Constançes sonhou que lhi
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