Corpus de Textos Antigos

Menu principal


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

2265

Livro dos Mártires

TitleLivro dos Mártires
AutorBernardo de Brihuega
EdiçãoAna Sonsino, Marta Cruz e Cristina Sobral
Tradução/RedacçãoTradução do texto castelhano do 3º livro da obra hagiográfica de Bernardo de Brihuega, Genesi Alfonsii, composta em 1260-80.
Data da Tradução/Redacção1300-1325
TestemunhoLisboa, João Pedro Bonhomini de Cremona, 17 de Agosto de 1513. Exemplar único na Biblioteca do Paço Ducal, Vila Viçosa, Livro nº 36.
Data do Testemunho1513
BITAGAPManid 1028 cnum 2265 Texid 1032
GéneroHagiografia

O script do Java parece estar desligado, ou então houve um erro de comunicação. Ligue o script do Java para mais opções de representação.

índice   Mário, Maura e filhos-10 < Milestone[@type="milestone[@type="chapter"]"] Cognovis-1 > Cognovis-2

¶Dos martires que forom marteirados emno tempo de Aureliano. o Emperador: E logo da vida. e da paixom de sam Cognouis. E de como quedou o rio que naçera pelo seu rogo E passarom os anos. E desy mandou o correr de cabo de guisa que nom fizisse mal nenhuũ Capitulo .xcv.

SEgũdo q de suso auedes ouuido ẽno pmeiro liuro aureliano o empador começou a reynar ẽna era de .ccc.e.xj. ãnos qndo ãdaua o ãno q nosso snor jesu o naçeo .cc.e.lxxiij. tres ãnos. e q auia xxj. q Briauia fora rey dos godos e Aureliano aqste empador emuiou p toda a terra adeãtado que auia nome Domiçião q fizesse per força adorar os ydolos todos aqles q os qsessẽ sacrificar. Onde aueo q este Domiçião foy sse pera a çidade d Nicomedia q he ẽna puẽçia d Isauria. e trouueron logo ãte ele homẽ q veuia muy honrada vida aãte dos. e q era muyto amigo d ds. e herdeiro d suũ jesu o. e q falaua muyto amehud os ãjos. e acusaua aos diabos. e tragia mal os ydolos. e adoraua mujto amehude os scos martires E este ouue molher e ptio se dela. e mãteue castidade daly adeãte. e tomou filho q auia. e foi sse ele pa o mõte. e ãdaua pelos logares hu auia camĩhos. mãdãdo aas agoas. e eles obedeçẽdo le. e ele fazẽdo o mãdãmẽto d ds. E auia ali acerca daqle logar hu ele moraua rio q creçia muy fortemẽte com as chuuas. e aueo assy huũa vez q podiã passar aqle rio nẽhuũas gẽtes q morauã p aqles logares aredor. a tantas eram as agoas. E achegarõ se todolos pobos. e forõ se pa Cognouis. e rogaron lhe q os passasse Emtõ cognouis mãdou as agoas q qdassem. e elas qdarõ logo. e fezeron carreira e pasou os todos. E porq podia correr o rio cõtra o mãdamẽto d sam cognouis inchou tãto a agoa que fez grandes danos p aqlas terras d’aredor. E qndo cognouis soube aqsto q acontecera. foy se pera o ryo. e mãdou lhe q de tal guisa coresse segũdo a merçe d ds q daly diante fizesse pessar nẽhũ as gentes q morassẽ aqla terra aredor. mas q lhes prouguesse a todos ele. e o rio feze o bẽ assy E dsta guisa obedeçerõ as agoas. e obedeçeo lhe toda aquela terra. E assy se comprio o q he escripto ẽno euãgelho q disse nosso snor. ¶Si habueritis fide taq granu senapis. et dixeritis huic moti trasi transiet. Que qr dizer. Se ouuerdes em vos fee tanto como grano de sebe. e diserdes ao mõte muda te mudar se a. E assy fazia sam cognouis que nom mudaua tam solamente aas agosagos: erro por agoas.. mas aos rios. e bem como he dito de Abraham. ¶Credidit Abraham deo. e reputatus est illi iusticiam. ¶Que qr dizer. Creo Abraham ds. e foi lhe cõtado a justiça. Bẽ assy pode ser dito de sam cognouis. creo sam cognouis a ds. e foy chamado solamẽte amigo d ds. mas seu herdeiro de suũ jesu o.


Guardar XMLDownload text