Corpus de Textos Antigos
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M1008T1008 História de mui nobre Vespasiano
Title História de mui nobre Vespasiano
Autor Desconhecido
Edição Maria Inês Almeida
Tradução/Redacção Tradução do castelhano. O poema em francês do séc.XII Vengeance de Nostre-Seigneur ou Histoire de la destruction de Jerusalem está na origem de prosificações levadas a cabo nos sécs. XIV e XV e que forneceram o arquétipo para as traduções ibéricas deste texto.
Data da Tradução/Redacção 1496 (antes de)
Testemunho Lisboa, Valentim Fernandes, [1496?]. Biblioteca Nacional de Portugal, Inc. 571
Data do Testemunho 1496
BITAGAP Manid 1008, cnum 1008, Texid 1008
Género Novelística
Opções de representação
Texto : Diplomatic form Normalized form - Mostrar : Cores
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DEntro naquella çidade de jherusalẽ estaua hũa dona q foy molher del rey d’affrica o ql morreo no tẽpo q jhu o foy posto na cruz E posto q ella ficasse mãçeba nõ quis casar . antes se fez aã . por q milhor podesse seruir a jhesu o . e deixou todo seu reyno e veo se a jherusalem e truxo cõsigo hũa sua filha e hũa boõa dona de grãde linhagẽ q a acõponhasse . a ql era muy discreta e sabedor e a ql auia nome clarissa . E esta dona clarissa tinha huũ filho e bauptizarõ no em jherusalẽ . e ameude hiam honrrar a jhesu o porq tinhã grande ffe nelle . E a raynha trouxera muytas viandas a jherusalẽ pa ella e pa sua cõpanheyra clarissa . e pilat e todos os outros judeos todavia faziã lhe grãde honrra atee que foy a careza na çidade q emtã nõ honrrauã nehuũ . e roubarõ lhe todos os mãtijmẽtos q tinhã assi como roubauã aos outros q derrador della veuiã . E ella tinha hũa orta pequena em q folgaua : e auia nella mujtas boas heruas . e tornarõ se a comer dellas ella e sua cõpanheyra clarissa . E des q nõ teuerõ q de comer a filha da raynha morreo d fame sem teer outra enfermidade . e o filho da booa dona pello semelhante morreo : e disto fezerõ as donas grande doo polla morte de se filhos . E ajnda era pior q ellas tinhã tã grãde fame q nõ se podiã teer nas pernas . E a booa dona clarissa disse aa raynha . Deixemos estar o doo pois q a ds apraz q assi seja e curem de nos q morre
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