Horto do Esposo (A)

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E diz beda . q o parayso treal . era lugu muy pteecente pa o homẽ Jnnocente . p razom da muy gnde tenpança do lugu . e p razom da auondãça de todolos bẽẽs . e da muy gnde deleitacom e estremado pzer q em elle ha . e plla tra q he muy fructuosa e sem corrupçom . Ca em elle estam helias e enoc viuos e sem corrupimẽto . ca nõ ha cousa ujua q em elle possa morrer . E segũdo diz o m das estoryas escollasticas as auguas do deluuyo nõ chegarõ ao parayso treal . A este orto deleitoso do parayso treal . he conparada e semelhãte a sca escptura . p razom das condicõões semelhantes ao parayso q em ella som .

Capitulo . ijº . dos exertos do parayso treal . :

Asi como ẽno orto do parayso treal ha exertos maraujlhosos . bem asy ẽna sca scptura ha duas exertaçõões muy maraujllosas . A hũa he de tres pessoas da tndade exortadas em hũa esencia . asi como he hũa rayz . A segũda he de duas naturas exortadas ẽ hũũ soyecto . s . natura de ds e natureza de homẽ exortadas em hũũ Jhu o . asy como en tranco de aruor . Estes exortos acharõ e conhocerõ muytos scos . doutores ẽna sca escptura plla gça de ds . lẽẽdo e estudando p ella . a