Corpus de Textos Antigos

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Maarten Janssen, 2014-

M1114T1082

Horto do Esposo (A)

TitleHorto do Esposo (A)
AutorDesconhecido
EdiçãoPatrícia Franco e Cristina Sobral
Tradução/RedacçãoRedacção original a partir da compilação e tradução de diversas fontes.
Data da Tradução/Redacção1390-1437
TestemunhoBiblioteca Nacional de Portugal, Alc.198, fls. 1r-155r
Data do Testemunho1390-1437
BITAGAPManid 1114 Texid 1082, cnum 1486
Génerodidáctica e espiritualidade

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a ds . porq veyo ty desnuado de piedade . Outrosy os olhos som Jmijgos do homẽ . Ca diz a escptura . q os Jmijgos do homẽ os seus domesticos . cõuẽ a sabr os sentidos do corpo . q som o veer e oviirr . e o lheyrarlheyrar: erro por cheyrar. . e o gostar e o apalpar . E estes sentidos estã seus castellos guereyros cont a alma do homẽ . Ca a ujsta esta os olhos e p elles obra . e o ouvir esta as orelhas . e o cheirar ẽnos narizes . e o gostar ẽno paadar . e o tanger ẽnas mããos . e ẽnas outs partes do corpo . E por qndo se pdem os olhos . entõ he destruydo o castello da ujsta q gerreaua cõtra o bem da alma . e asy he destrujdo hũũ dos mayores Jmjgos da alma . Outsy o olho he tal como ho rroubador . Por diz o pphta Jheremjas . O meu olho roubou a mjnha alma . Ca o homẽ plla vista dos olhos he rroubado das muy nobrs cousas da sua alma q som a cõtemplaçõ de dent . e o amor muy linpo das cousas celestaaes . Ca ells geerõ ẽno homẽ cobijça das cousas baixas treaes q vee q se deleita . e asy o faz tirar da cõtenplaçom das cousas ce

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