Corpus de Textos Antigos

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Maarten Janssen, 2014-

M1114T1082

Horto do Esposo (A)

TitleHorto do Esposo (A)
AutorDesconhecido
EdiçãoPatrícia Franco e Cristina Sobral
Tradução/RedacçãoRedacção original a partir da compilação e tradução de diversas fontes.
Data da Tradução/Redacção1390-1437
TestemunhoBiblioteca Nacional de Portugal, Alc.198, fls. 1r-155r
Data do Testemunho1390-1437
BITAGAPManid 1114 Texid 1082, cnum 1486
Génerodidáctica e espiritualidade

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as cousas q obrem . mas a ujsta senp tem pstes algũa cousa se qs q pode pecar . E por pode pccar senp cõtinuadamẽte . Onde diz sam p . os olhos cheos de pccado sem qdar . E porq a ujsta he mais pigosa q os outs sentidos do corpo se a refrearẽ . por a sca escptura nos amestaamesta: erro por amoesta. muyto q restreemosrestreemos: erro por refreemos. a ujsta Onde diz o eclesiastico . Non olhes a ugem e qyras parar mtes oolhando ẽnas ruas das cidades . E qyras oolhar a fremusura alhea . Non oolhes a fremusura da molher dout marido . E diz o pphta ysaias . Aqlle q tapa as suas orelhas q ouça o sangue . e çarra os seus olhos q ueya o mal . este morara ẽnas altezas . Ca a vista e o ovido parece q nũca som fartos . Onde diz salamõ . Nom se farta o olho de veer nẽ a orelha de ouujr . E como qr q a çugidade da luxuria Regna todolos sintidos do corpo . po muyto mays ẽna vista . Ca o tangimẽto tan solamẽte recebe a blandeza da cne . E o ovuydo recebe tam solamẽte a dulcura da falla . E o cheyro recebe o bõõ odor da molhr e das especias ou defumaduras . E o gosto comẽdo a molhr . recebe della nehũa cousa . senõ tan solamte o sabor das cousas q come ella. M

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