Corpus de Textos Antigos

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Maarten Janssen, 2014-

M1143T1067

Visão de Túndalo (V)

TitleVisão de Túndalo (V)
AutorMarcus, monge irlandês (atribuição feita no prólogo das versões mais antigas do texto)
EdiçãoCatarina Alves
Tradução/RedacçãoTradução de um texto latino datável de 1141/1149.
Data da Tradução/Redacção1450 (ant.)
TestemunhoBiblioteca Nacional de Lisboa, Alc. 462, fls. 124r-136r
Data do Testemunho1431-1446
BITAGAPManid 1143, cnum 1079 Texid 1067
GéneroLiteratura de espiritualidade (visionária)
NotasO texto apresenta tinta degradada em vários fólios. Algumas palavras são de leitura difícil, o que não deixará de ser assinalado. Em 1982-83, Patrícia Villaverde Cabral publicou uma edição do texto (Revista Lusitana, nova série, 4, pp. 38-52) quando ele estava ainda em melhor estado de conservação. Dou em nota a leitura desta editora nos três únicos casos de ilegibilidade total. O texto foi revisto por dois revisores, ambos tardios. O primeiro, que designarei, nas notas, primeiro revisor, escreve com tinta clara e faz pequenas emendas, repondo letras, sílabas e palavras em falta. Fá-lo de forma nem sempre acertada e por vezes com motivação actualizadora. Por exemplo, acrescenta sistematicamente um s nas formas antigas ante e dante. O segundo revisor escreve com tinta escura e, além das pequenas emendas, frequentemente também com intenção actualizadora (jejuũãdo por jajuũãdo, mas por mais, esmeralldas por esmeradas, uersso por uesso e resprandecẽ por esprandecẽ), reescreve segmentos de texto onde a tinta se encontrava degradada, procurando reproduzir, ainda que de forma inábil, a letra caligráfica do copista. As suas intervenções serão todas descritas em nota.

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Aqui falla do caualeiro tungullo .

Era hũũ mãcebo de dias filho de muy grãde linhajem . mas auia pouco cuidado de sua alma . q sua mãcibya e sua fremosura o tornaua em pouco siso e em uaydade deste segre . Nem auia cuidado de dar esmollas . nẽ de hir áá Jgeia nẽ de fazer oraçom . E em estas uaydades do mũdo era muy ledo e muy oufano . Enpo nosso senhor misicordioso qs a este homẽ mostrar as penas do Jnferno . e os bẽẽs do parayso por tal de as cõtar depois no mũdo . E esto por tomarmos nos outr exẽplo de fazer bem . e nos guardarm de mal . Este caualeyro uééo á ádoecer de morte . e jazendo asi mujto aficado como morto tod cuydauã q era morto . E qsõ no soterrar senõ fora por hũa pouca de quẽtura q tijnha no lado sééstro . e por aqllo o teuerõ ts dias . E qndo ueo ao derradeiro dia el começou de jemer e de falejar . e mujtos clerjgos e leygos q hy estariã pa lhe fazerẽ honrra asi como fazẽ a homẽ morto . qndo uirõ aqllo espantarõ sse mujto e el abryo os olhos e começou de o olhar . e fez sinal q lhe dessem o corpo de ds . E des que o ouue rrecebydo começou de dar mujtas gracas a ds e dizer . Ay ds senhor . mujto mayor he a tua misicordia q a minha maldademaldade: palavra de leitura difícil, devido à deterioração da tinta. . gram piedade fezestesfezestes: s acrescentado na sobrelinha. sobre mỹ senhor me [............]ẽ me [............]: palavra ilegível, devido à deterioração da tinta. P.V.Cabral leu tantas e propõe a correcção de para e. penas e tantas tbulaçõões mostrastes e de todas


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