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Maarten Janssen, 2014-

Dados biográficos

NomeMasculino ou FemininoLínguaData da cartaEstatuto Social (sentido estrito)Estatuto Social (sentido amplo)ResidênciaResidência secundáriaLocal de nascimentoEventos
M19Manuel SuárezmES1709asistenteordinarySalamanca, VilvestrePortugalasistente en la villa de Vilvestre con el pretexto de ser espía con licencia de los gobernadores de Ciudad Rodrigo; reo condenado en rebeldía
MTS3Manuel Tavares da SilvamPT1773CoronelCabo Verde, Praia
M11ManuelmPT1649padre vigárioecclesiasticalCoimbra, Buarcos
M22ManuelmPT1691unknown[Feira, Sandim]escreve ao pai a dar notícias
MTC2Manuel Teixeira da CunhamPT1753notário do Santo Ofício; padre beneficiado na igreja de S. Nicolau em LisboainquisitorialLisboa, freguesia de S. Nicolau, no fim da Rua do Lagar do CeboLisboa, freguesia de S. Nicolaua 19 de Maio de 1698 foi baptizado; em 1734 fez petição ao Santo Ofício para se tornar notário da Inquisição
MTN1Manuel Teixeira NevesmPT[17--]
MT4Manuel TelesmPT[1830]unknownAvis, Fronteiravítima de tentativa de extorsão por meio de carta em [1830]
MTM2Manuel Tenreiro de MelomPT1697unknownMoncorvo, Vilarinho da Castanheira
MTM1Manuel Tomás MachadomPT1720padreecclesiasticalAntónio da Cruz e Silva está preso na cadeia do Limoeiro
MT14Manuel TomásmPT1664Madeira, Funchal
FJP2Manuel Vaz CoelhomPT1825-1826brigadeiromilitaryvítima de furto.
MV1Manuel Vaz CoelhomPT1826Juiz Ordinário de Vila do Cano (Sousel)ordinary
MVL1Manuel Vaz LampreiamPT1820lavradorordinaryOurique, Messejanavítima de assalto em 1820 e queixoso no respetivo processo
MV9Manuel VázquezmES1625fraileecclesiasticalMadrid
MVZ1Manuel Vázquez ZamoramES1741padre prior del monasterio de los VallesecclesiasticalBurgos, Torresandino
MVA1Manuel Ventura de AlarcónmESlabrador, mesoneroordinaryCáceres, HorcajoToledo, Corral de Almogueracusado de delito de bigamia en 1676; tuvo residencia secundaria en Granada
MVS1Manuel Vidigal SalgadomPT[1822]tabeliãoordinary[Vila Viçosa, Sousel]
MVL3Manuel Viegas LobomPT1699ouvidor-mor em São Tomé, talvez a título interinoordinaryTomar, AbiúlAngolaTomar, Abiúlfoi duas vezes condenado ao degredo, uma para São Tomé, outra para Angola; era bígamo e teve vários filhos ilegítimos; em São Tomé, usou o nome falso de Manuel Magalhães Lobo; apesar de degredado, foi nomeado ouvidor-mor em São Tomé
MV13Manuel VieiramPT1696familiar do Santo Ofícioinquisitorialfoi-lhe pedida ajuda para apurar se Manuel Dias era bígamo
MV2Manuel VilaçasmPT1825padreecclesiastical
MX1Manuel XiménezmES1752unknown
MZ2Manuel ZarzuelomES1755tintoreroordinaryMadrid, Buitrago del Lozoyaamigo de Pedro de la Torre
MDC1Marcelina Díez de CuestafES1789criadaordinaryAsturias, Ordoñocriada de Vicente Fernández, al que acusa de estupro en 1790
MRC1Marcelina Rita ClímacofPT1823ordinaryteve correspondência amorosa com o pintor Francisco Xavier de Sousa
MN9Marcelino de NegrímES1774-1775aprendiz de sastreordinarySevillaCádiz, Jimena de la FronteraSevilla, Arahal
M8Marcelino José GonçalvesmPT1819unknownvítima de tentativa de extorsão e ameaças por meio de carta
MC11Marcelo CañabatemES1801unknownCuenca, Sisante
MP19Marcelo de la PlazamES1816soldadomilitaryValladolid, Villalón de Campos
MM45Marco de MurmES1631unknownHuesca
MB12Marcos BrásmPT1579clérigo de missaecclesiasticalBragarecebeu carta de Manuel Rebelo, vigário e reitor perpétuo da igreja de Santo André de Rio Douro, que havia conseguido a vacância da reitoria de Santa Marinha da Ribeira de Pena sem que tivesse havido concurso para a mesma, o que foi contestado pelo candidato Manuel Coelho; foi proposto como vigário perpétuo da Igreja de Santo André do Rio Douro.
MT11Marcos da TrindademPT1599-1601frade provincial Sagrada Ordem da PenitênciaecclesiasticalÉvoraLisboa, Convento de Nossa Senhora de Jesusdenunciou Vicente Borges à Inquisição
MG14Marcos de GochicoamES1800teniente graduado de los Reales ejércitos, comandante de la Partida de Miñones de la provicncia de Mavamilitaryfue encargado de la persecución y arresto de las cuadrillas de facinerosos de Chafandin y el Periquillo
MP40Marcos de la PeñamES1734ordinaryBurgos, Villalaínaparece como acreedor en la presentación de cuentas de don Bartolomé Manuel de Isla Angulo.
MR24Marcos de la RevillamES1667canónigoecclesiasticalMadrid
MF14Marcos FerreiramPT1557provisor em Évoraecclesiasticalacusado de bigamia em 1559, num processo iniciado por uma carta que recebe de Nuno Albergaria
MF5Marcos FranciscomPT1651unknownLeiria, Penichedenunciou Maria Gorjoa à Inquisição de Lisboa
MGO1Marcos García OrtizmES1775mayordomoordinaryToledo, Burguillos de Toledoen 1775 testificó en la causa contra Juan Martínez, Juan de Arroyo, Francisco Gutiérrez y Calixto García.
MG1Marcos GolardomES1695unknownJaénfue amigo de Francisco Galvete y Andueta
ML16Marcos LeónmES1546ordinarySevilla
MLT1Marcos Lorenzo TriciomES1776unknownLa Rioja, Viguera
ML19Marcos LoureiromPT1626-1629mercadorordinaryCastelo BrancoCastelo BrancoEsteve preso no Aljube e na prisão de Arronches; esteve duas vezes presos na Inquisição, a primeira entre 1626 e 1627 por judaísmo, a segunda entre 1628 e 1629, por relapsia e fuga da prisão; esteve fugido em Espanha duas vezes
MSP4Marcos Simão PerfeitomPT1724capitão de Infantaria (Cacheu); carpinteiro (Brasil)militaryLisboaGuiné-Bissau, Cacheuembarcou rumo às minas do Sabará, persuadido por um primo que lá estava; embarcou na frota da Bahia; seguiu para Cacheu em serviço militar, onde permaneceu por 12 anos e aí casou; foi acusado de bigamia
MC31Margarida CerveirafPT1567-1570ElvasAmiga do padre André Fialho, que esteve preso na inquisição entre 1567 e 1576. Trocam correspondência, muita dela em cifra
MA15Margarida de AlcáçovafPT15[45]tinha título de DonanobilityMargarida e Pedro de Alcáçova são dois dos cinco filhos do primeiro casamento de António Carneiro
MJ8Margarida de Jesus, alias a FeiafPT[1730-1738]alfaiata; filha de um sacerdote do Hábito de S. PedroordinaryMoncorvo, Torre de MoncorvoMoncorvo, Carviçaisa filha resultara de união ilegítima com João de Gouveia, homem casado, e aprendeu a mesma «doutrina» que a mãe; sabia ler e escrever mal; o seu pai foi cura de Carviçais e abade de Mós, ambas em Torre de Moncorvo; nasceu sendo a sua mãe solteira, vindo esta posteriormente a casar com João Rodrigues.
MD2Margarida DiasfPT1601unknownLisboa, Paços de XabregasViana, Refoios do Limadenunciou o cunhado à Inquisição de Lisboa em 1601 acusando-o de bigamia
MER1Margarida Engrácia RosafPT1757mulher de negocianteordinaryLisboa, Calçada de SantanaLisboa, Nossa Senhora da Penateve dois filhos: José da Costa Martins e Joaquim, que faleceu novo; o seu marido esteve emigrado durante dezoito anos até 1 de maio de 1759, sendo acusado de bigamia pela Inquisição de Lisboa entre 1757 e 1759 (casou a 25 de maio de 1738, na Igreja de Nossa Senhora da Pena, Lisboa, e a 29 de novembro de 1748 na Igreja de Nossa Senhora do Livramento em Goiana, Pernambuco, Brasil); foi preso a 5 de maio de 1759; a sua sentença de 29 de agosto de 1759 foi de: abjuração de leve, degredo para o Algarve por quatro anos e penitências espirituais
ML6Margarida LopesfPT1770-1779ordinaryViana, Ponte da BarcaCoimbrana década de 1770 tinha uma relação amorosa com o matemático Anastácio José da Cunha
MN6Margarida NunesfPT1668unknownÉvorafoi acusada de judaísmo pela Inquisição
MR3Margarida Rosa da NatividadefPT1833mulher de soldado da milíciasordinaryVila Viçosa, Rua de António Homemo marido foi preso sob acusação de miguelista
MV5Margarita de ValcárcelfES1650-1660unknown
MGP2Margarita Gómez de PercidafES1679nobilityEl Salvador, San Salvador
MLD1Margarita Luisa DutillotfES1754comercianteordinaryMadrid
MN5Margarita NaviafES1809ordinaryacusada de delitos escandalosos con oficiales franceses a cambio de favores por los que obtenía dinero
MAE1Maria Águeda da EncarnaçãofPT1827mulher de proprietário de casasordinaryLisboa, Rua das Salgadeirasprocessou um vizinho padeiro por difamação
M27Maria, aliás, MaricasfPT1760-1769vendedora de vinhoordinary[Viana, Távora][Viana]tinha relação amorosa com o padre Gabriel de Mira
MAPC1María Almansa Pereira y CastrofES1661-1675ordinaryen 1675 el testamento del Conde de Salvatierra, Don Diego Sarmiento, reconocía una deuda contraída con Don Fernando de Almansa, por los alcances sufridos a consecuencia del ejercicio del cargo de administrador de las rentas. La beneficiaria era su heredera, Doña María de Almansa y Pereira; en 1691 procedió a la reclamación de la deuda contraída por el Conde de Salvatierra, Don Diego Sarmiento, con su padre, Don Fernando de Almansa, que había sido administrador de los bienes de aquel entre 1662 y 1665; aquel mismo año se dictaminó el pago de la deuda, estimada en 12571 reales y 38 maravedíes
MA29María AlonsofES1543ordinaryBadajoz, Alange
MAR1Maria Álvares da RessurreiçãofPT1669-1682ordinaryBrasil, Pernambuco, Recifeem cerca de 1669, recebeu em sua casa Maria da Cruz - que mais tarde mudou o seu nome para Maria de Jesus - que fora degredada para o Brasil, acusada pela inquisição de fingir visões e revelações; Maria da Cruz, alias Maria de Jesus viveu três anos em casa de Maria Álvares da Ressurreição, tendo depois ido morar para a Baía (durante cerca de ano e meio) e, em seguida, para Lisboa; Maria Álvares da Ressurreição acreditou sempre nos dons e virtudes de Maria da Cruz, alias Maria de Jesus, e trocaram correspondência depois desta voltar para o Reino; em 1697, Maria da Cruz é novamente presa, acusada de reincidir nos crimes a que tinha sido condenada em 1668; não chegou a ser sentenciada porque morreu no cárcere, em 1699, com cerca de cinquenta e oito anos; o seu confessor frei Mazeu de São Francisco, acusado pela inquisição, em 1700, de venerar esta sua filha espiritual, reuniu e entregou na inquisição um conjunto de cartas e de escritos sobre a "beata"; entre estas cartas, encontram-se várias (algumas originais, outras cópias) trocadas entre Maria Álvares da Ressurreição e Maria da Cruz, alias Maria de Jesus
MA39Maria ÁlvaresfPT1571mulher de ferreiroordinaryBeja
MAM2Maria Amália Ferreira de MuresfPT[1818]unknownLeiria, PombalLeiria, Pombalo irmão foi várias vezes preso, uma delas em 1818, por envolvimento em agressões físicas e em negociações com passadores e ladrões de gado
MAO1María Ana de OtonelfES1680-1690monjaecclesiasticalCuenca
MA7Maria AngélicafPT1792mulher de garfeiroordinaryLisboa
MAAB2María Antonia Aleja BravofES1818ordinaryBadajoz, ValdecaballerosBadajoz, Valdecaballeros
MAE2Maria Antónia da EncarnaçãofPT1741filha de um mestre pedreirounknownLeiria, Óbidos, freguesia de S. Pedro, Rua Direitafoi amante do padre frei Francisco de Assis, denunciou-o à Inquisição em Julho de 1741
MAC3María Antonia de CastrofES1751ordinaryMadriden 1751 fue demandada por su sobrino en razón de las rentas percibidas por un beneficio simple curado
MAG2María Antonia de GodoyfES1800-1801condesa de ValdegrananobilityCórdoba
MADA1Maria Antónia do AmaralfPT1730tinha título de DonaordinaryGuimarãesdelatou ao Tribunal do Santo ofício um vizinho por atos de feitiçaria
MAG1María Antonia GimbernatfES1782tenía título de doñaordinaryMadriden 9 de marzo de 1782 María Antonia pide permiso a su padre para contraer matrimonio con Don Leonardo Galli; entre 3 de abril de 1782 y 6 de Junio de 1782 María Antonia mantiene correspondencia con Leonardo Galli estando fuera de la casa paterna; tras recibir la negativa paterna y la exposición por parte de Don Antonio de Gimbernat de los motivos por los que negaba tal permiso, el 14 de Julio de 1782 María Antonia declara su intención de abandonar su propósito de lograr tal permiso; María Antonia regresa al hogar paterno; en 23 de Julio de 1782 Don Leonardo Galli incia las gestiones para exigir el cumplimiento de la palabra de matrimonio por parte de María Antonia
MA3Maria AntóniafPT1826unknownprima de Angélica Joaquina da Cruz, a quem roubaram uns brincos no valor de 9$00.
MA5María AntoniafES1771unknownLa Rioja, Grávalos
MA16María ArriagafES1801unknownToledo
MB4María BalcárcelfES1634ordinaryCuenca, San Clemente
MBS1Maria Bárcara Micaela da Gama e SilvafPT1827proprietária de terrasnobilityPortugal, Lisboaacusou o administrador das suas terras no Algarve de a ter roubado
MBB1María Bautista BeléndizfES1639-1642unknownToledoMadridacusada del delito de alumbrada o iluminada en 1639-1642
MB8Maria BorgesfPT1544unknownSantarémrecebe carta do filho, que estava na corte do imperador Carlos V na Alemanha
MCSM1Maria Caetana de Sousa MagalhãesfPT1727casada com João Coelho de Sousa, doutor em cânones pela Universidade de Coimbra e ouvidor na vila de TentúgalordinaryCoimbra, Rua de São CristóvãoCoimbraentre 1726 e 1728, esteve envolvida no processo judicial movido por Pedro de Lacerda Correia contra o seu filho, João Correia da Silva Figueiredo Castel-Branco, que se comprometera a casar com Luísa Clara de Sousa e Magalhães, filha de Maria Caetana de Sousa Magalhães, opondo-se à vontade do pai, que o deu por alienado
MC27Maria Cardoso, aliás CaridadefPT[1629]mulher de lavradorordinaryLeiriacárceres da Inquisição de LisboaLeiriaela e o seu marido foram acusados por judaísmo pela Inquisição de Lisboa e um dos meios de prova para a acusação foi terem sido apanhados dois bilhetes que o marido enviou através da cozinha da prisão (bilhetes que costumavam ser enviados no meio de produtos culinários, tais como o pão); denunciou-os o facto de Manuel Cardoso ter escrito que preferia morrer a confessar
MC4Maria CarlotafPT1832unknownLisboa, Calçada do Monteo seu cunhado, Plácido António da Silva, era preso político em 1832
MCC4Maria Catarina da ConceiçãofPT[177-]freiraecclesiasticalBrasil, Pernambuco, Olinda, Recolhimento de Nossa Senhora da Conceiçãoduas das suas cartas foram usadas no processo contra o padre Bernardo da Silva do Amaral, acusado de proferir proposições heréticas e solicitar mulheres; alegou no seu testemunho que as cartas nada tinham que ver com o padre
MCHM1María Cipriana Hurtado de MendozafES1773nobilityPerú, Lima
MCA3Maria Clara da AnunciaçãofPT[1730-1752]ordinaryAmérica, Brasil, São Pauloapresenta-se como negra;
MCR4Maria Clara RibeirafPT1721unknownMaria Clara Ribeira e a sua amiga Luísa Maria denunciam Isabel Pereira ao Santo Ofício
MC12Maria CorreiafPT[1600]unknown[Lisboa]autora de carta em [1600]
MC34Maria CoutinhofPT[1620-1629]unknownLisboaa 10 de maio de 1623, o seu irmão, que vivia em sua casa, foi preso por culpas de judaísmo
MCD1María Cruz DíezfES1825mujer de labrador y comercianteordinaryCantabria, Pesquera
MCC1Maria da Conceição da CunhafPT[1819]criadaordinaryLisboa, Rua São Pedro Mártir
MC43Maria da ConceiçãofPT1771parteiraordinaryLisboa, Beco do BugioPorto, Vila do Conde, Arcos, freguesia de Nossa Senhora do Valea 6 de junho de 1771 foi presa pela Inquisição por cumplicidade em heresia ao ajudar uma criança a ser rebaptizada
MC36Maria da CostamPT1620Alcobaça
MC45Maria da Cruz, alias Maria de JesusfPTpai lavradorordinaryPortugal, Pinhel, Borregão, LameirasMaria da Cruz - que mais tarde mudou o seu nome para Maria de Jesus - foi presa uma primeira vez em 1667, quando tinha cerca de vinte e seis anos, e era moradora na Guarda, acusada de fingir visões e revelações; foi condenada a açoites e degredo para o Brasil por três anos (auto de fé de 11 de Março de 1668); permaneceu quatro anos no Recife - o primeiro ano em casa de uma viúva e os seguintes em casa de Maria Álvares de Ressurreição - e um ano e meio na Baía; no Brasil, a notícia da santidade da "beata" Maria de Jesus difundiu-se rapidamente; contudo, o facto de não ter morrido no dia de Santiago, facto que, segundo ela, Deus lhe revelara que iria acontecer, abalou profundamente a sua credibilidade e muitos tomaram-na por impostora; regressada ao Reino, residiu durante um curto espaço em casa de uma Maria Clara e em seguida, passou a viver nos "baixos" da casa de Manuel Teixeira de Carvalho, secretário da Mesa de Consciência e familiar do santo ofício; frei Pantaleão de Carvalho, seu confessor em São Roque, rendeu-se aos seus dons e encarregou Mariana do Espírito Santo de escrever a sua vida; após a morte de Frei Pantaleão de Carvalho, em 1685, Frei Mazeu de São Francisco, também ele crente na santidade de "Maria de Jesus" encarregou-se do assunto; ao mesmo tempo que os "sucessos" de Maria de Jesus se difundiam por Lisboa, havia vozes que se levantavam contra ela; desde 1683 que o santo ofício recebeu algumas denúncias sobre Maria da Cruz, alias Maria de Jesus, e, em 1697, a "beata" é novamente presa, acusada de reincidir nos crimes a que tinha sido condenada em 1668; não chegou a ser sentenciada porque morreu no cárcere, em 1699, com cerca de cinquenta e oito anos; frei Mazeu de São Francisco, acusado pela inquisição, em 1700, de venerar a sua filha espiritual Maria da Cruz, reuniu e entregou na inquisição um conjunto de cartas e de escritos sobre a "beata" Maria de Jesus; em 1701, o santo ofício emitiu comunicados alertando para o perigo do conteúdo nos papéis sobre as visões e revelações de Maria de Jesus que se divulgavam por Lisboa e pelo Reino e ordenou a todos os eclesiásticos e seculares que estivessem na posse dos referidos papéis que os entregassem no santo ofício
MC40Maria da CruzmPT1717unknownFelgar
MF3Maria da FonsecafPT1661tendeiraordinaryLisboa, São JoséBrasil, Rio de JaneiroLisboacasou na freguesia de São José (Lisboa) a 9 de outubro de 1634; deste matrimónio teve uma filha, que faleceu ainda criança; tinha tenda de frutas da terra, pão e louça; fugiu do primeiro marido, o qual, depois, voltou a casar, razão pela qual ameaça acusá-lo de bigamia
MLWS1Maria da Luz Willoughby da SilveirafPT1830Viscondessa de JuromenhanobilityPortugal, Lisboa, JunqueiraPortugal, Lisboa, Santa Engráciaem 1830, foi roubada de umas pistolas que tinha mandado concertar a um serralheiro alemão
MM10Maria da MotafPT1656unknown
MN11Maria da NatividadefPT[1622]religiosa no mosteiro de Santa Clara de CoimbraecclesiasticalCoimbra, mosteiro de Santa ClaraLisboaem junho de 1623, foi presa pela Inquisição de Coimbra, sob acusação de judaísmo, em resultado de uma denúncia de sua irmã Catarina de Paiva
MP29Maria da PiedadefPT[1700-1720]religiosaecclesiastical[Porto]o seu confessor e diretor espiritual, frei João de Deus, acusado dos crimes de solicitação, molinismo e heresia, dedicou-lhe vários versos; era religiosa no Convento de Santa Clara do Porto
MP41Maria da PiedadefPT1684freiraecclesiasticalConvento de Santa Mónica
MR25Maria da RochafPT1544unknownLisboa
MMXLSA1Maria das Mercês Xavier de Lima Saraiva AbrantesfPT1822unknown[Lisboa]vítima de maus tratos por parte do marido, pede a separação ao fim de quatro meses de casamento.
MTP1Maria da Trindade PortugalfPT1801o pai era fidalgo da Casa RealnobilityLisboaacusa, juntamente com o seu marido, a sua criada de bater no seu filho, razão que a leva a uma luta judicial com o seu pai por este defender a criada.

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