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Sapeira, excerto 5
Text: -
INF E mesmo os potes para ferverem nunca podem ficar cheios.
Fica só Um terço tem que ficar vazio – em vazio.
Por exemplo, se o se o pote leva [vocalização] – chama-lhe a gente – um almude, é de vinte litros;
se um pote leva dezoito, coze com doze,
que é para em depois para ter coiso, para ferver e depois não en- para não entornar.
Assim, quando em depois começa a cair é que a gente vai despejando de um para o outro – não é? – para ficar cheio.
E depois, em estando as graínhas tudo no cimo e que esteja completamente cozido, como a gente lhe chama, a gente prova, não é?
Quando [vocalização] já sabe a vinho, [vocalização] funde-se então com estes canudos.
Que em depois o bagaço é que é que vai ali para o alambique e para fazer a [vocalização] para fazer a aguardente –
que é o [vocalização] bagaço, como a gente lhe chama, a aguardente, não é?
mas há quem lhe chame bagaço, não é?
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