Representação em frases
Sapeira, excerto 21
Texto: -
INF Mas ainda há quem dê ao moleiro…
Há uns moinhos, aqui em Póvoa e Meadas, e aqui no concelho de Marvão, daqueles moinhos a água…
Ali, em no concelho de Marvão, ainda ali há umas coisas dessas.
INF Ali, assim, para o pé da Portagem, ainda há umas coisas dessas.
INF Olhe, mas eu jurava julgava que havia ainda.
Mas [vocalização] e se acabaram o isso acabarem foi há poucochinho tempo.
Uns moinhos de de água, mesmo água.
INF E com No Sever, no rio Sever.
Isso ainda não há muito tempo.
[vocalização] Ali logo a seguir à Portagem, por baixo do restaurante, aí assim.
INF Em Póvoa e Meadas, há eléctrico.
Com Mas com as mesmas pedras, com a mesma coisa.
INF Isso aí ainda se leva para lá milho para moer.
Até o rapazito – se [vocalização] se lá quiser ir –, o rapazito até é meu amigo.
É lá o regedor [pausa] da terra.
Mas eu Mas ali, eu julgava que ali não…
Mas isso, se acabou, foi há muito poucochinho tempo.
Num ano, não há de dois anos ou três que aquilo acabou, sim.
Que era porque eu eu lembro-me…
INF Talvez fosse as tais azenhas.
As azenhas é que naturalmente não havia.
Agora, os moinhos é outra coisa.
É que uma azenha tem uma roda muito grande e coisa; e um moinho é uma da coisa…
Cai a água assim, de frente [pausa]
INF e [vocalização] faz moer as mós.
Mas olhe que eu, [pausa] eu tenho a impressão que que ele que havia ainda lá disso.
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