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Sapeira, excerto 31
Text: -
INF Eu, este ano, até pus a minha vinha no seguro,
Aquilo fica mesmo muito caro.
Vai-se a ver que, ao ao fim e ao cabo, em depois, aquilo, também, que se há um azar qualquer, que se queima, eles só pagam só por para [vocalização] destruição de [vocalização] de trovoadas ou assim dessa coisa ou, então, queimas [pausa] com a geada.
Mas, em depois, aquilo para pagarem qualquer coisa,
INF aquilo é um aquilo é um cabo dos trabalhos.
Logo a primeira, a [vocalização] gente chega ali Por exemplos, uma vinha é queimada hoje – com numa noite de geada, queima-se a vinha toda, como a minha se queimou há dois anos; foi toda queimada; aquilo ficou completamente destruído, está a compreender? –,
mas se tiver, se, ao fim de quinze dias, começa a rebentar outra vez.
E depois chegam cá o [vocalização] os indivíduos a ver – lá os técnicos –, a ver aquilo,
mas não dizem logo que [pausa] que aquilo que já nunca mais dá nada.
É que as batatas e a vinha que se me queimou há dois anos, ela deitou muita rama ainda,
mas o que é que já não deitou fruto – mesmo as batatas e tudo, está a compreender?
"Ah, então o que é que você quer?
Então, isto está tudo verdinho",
está tudo assado, e tal e coiso.
Mas é que o fruto é que abalou, está a compreender?
E portanto, ao fim e ao cabo, mesmo aqueles que há dois anos tinham as colheitas na no seguro, pouco lhe deram ou quase nada.
Não deu quase para o trabalho de andarem com essa coisa.
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