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Sapeira, excerto 32

LocationSapeira (Castelo de Vide, Portalegre)
SubjectNão aplicável
Informant(s) Alberto
SurveyALEPG
Survey year1983
Interviewer(s)João Saramago
TranscriptionCatarina Magro
RevisionMaria Lobo
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationCatarina Magro
LemmatizationDiana Reis

Text: -


[1]
INF Os adubos tinham Era tudo com subsídios.
[2]
Mesmo o [vocalização] adubo vinha caro [vocalização] aquelas matérias químicas com que se faz o adubo vinha tudo mais caro do estrangeiro,
[3]
e o governo punha aquele dinheiro;
[4]
vendia mais barato.
[5]
Agora não.
[6]
Estes indivíduos, agora, ainda da da coisa, [pausa] parece que ainda foram até piores, eu sei [vocalização].
[7]
INF Não subsídios para coisa nenhuma.
[8]
[pausa] É cada um a puxar para seu lado.
[9]
Uns fazer fazendo barulho dum lado, e outros do outro.
[10]
No fim, está tudo aqui
[11]
e a coisa não se
[12]
o que se é barulho e dizer mal uns dos outros,
[13]
mas não se nada feito.
[14]
Cada vez vê-se [pausa] menos coisas.
[15]
INF Pois,
[16]
os agricultores é que sofrem
[17]
e o povo até sofre, também.
[18]
O consumidor até sofre com
[19]
INF Casa do Povo, .
[20]
INF Eu Mas é uma coisa pequena.
[21]
INF Pois.
[22]
Então, a minha sogra ganha e é agora, do agora do Natal para , ganha [vocalização] ganhava dois contos e oitocentos agora, ganha três contos e trezentos, parece trezentos.
[23]
[pausa] E eu até estou a trabalhar eu estou a pagar para a Caixa dos Independentes.
[24]
Estou a pagar dois con- um conto novecentos e cinquenta escudos por mês.
[25]
Vamos ver.
[26]
Mas isto está tão mal;
[27]
tão poucachinho tempo que isto começou.
[28]
Vamos ver quanto é que é que em depois me
[29]
INF Não sei quanto é a minha reforma.
[30]
Não sei.

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