Representação em frases
Castelo de Vide, excerto 53
Texto: -
INF E [vocalização] diz assim o [pausa] então, o tal poeta: "Oiça cá, como é que é a sua graça"? – a sua graça, como era o seu nome.
"Sou fraquelente", disse-lhe o tal carpinteiro.
Então, ouça lá, ó senhor fraquelente, eu [pausa] vou-lhe [vocalização] aqui anotar o [vocalização] a pensar uns [vocalização] estudos [pausa] à sua vida".
"E o senhor será capaz de me responder, depois de eu dar os meus ditos, as minhas palavras"?
"Ah, isso é que não sabemos.
Não sei como o senhor fala.
Agora em o senhor falando, pode ser que eu lhe saiba responder".
"Bom, então vamos experimentar", [pausa] o poeta dizia para o outro.
E começou ele, então, o poeta –
[vocalização] "O que faz um fraquelente [pausa] de roda deste madeiro, [pausa] empregando as tuas forças quase há um ano inteiro"?
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