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Porto da Espada, excerto 58

LocationPorto da Espada (Marvão, Portalegre)
SubjectErvas, arbustos e flores
Informant(s) Alcibíades
SurveyALEPG
Survey year1974
Interviewer(s)André Eliseu
TranscriptionAdriana Cardoso
RevisionErnestina Carrilho
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationCatarina Magro
LemmatizationDiana Reis

Text: -


[1]
INF [vocalização] Costumam a criar no chão.
[2]
Fazem um buraco no chão, [pausa] um buraco,
[3]
e depois [vocalização] fazem a criação debaixo
[4]
e e tapam.
[5]
INF Isso, metem-se nos covis, ou onde nesses canchos, nesses [pausa] nesses pedregulhos, ou mesmo no meio do mato, onde queira que muito mato também se.
[6]
INF Não sei,
[7]
não sei;
[8]
eu não sei o que é,
[9]
não sei.
[10]
INF Ah, então mas isso [vocalização]
[11]
Ai, e é, e é isso é também
[12]
Tem razão,
[13]
também também uma coisa que se come, é verdade.
[14]
Ora, mas então a gente!
[15]
Estava muito longe de de eu agora explicar isso.
[16]
INF Pois.
[17]
Pois é.
[18]
[vocalização] Até a fazerem mal.
[19]
E, às vezes, também fazem bem, sabe?
[20]
INF Pois.
[21]
, pois Então, tem que é que dizer que é a amora.
[22]
É a amora que nasceu na ponta da silva.
[23]
Deu a flor
[24]
e depois deu a amora.
[25]
E aquilo também se come.
[26]
Ora, mas eu agora, ia agora pa- para as silvas!

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