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Montes Velhos, excerto 11

LocationMontes Velhos (Aljustrel, Beja)
SubjectErvas, arbustos e flores
Informant(s) Herodiano
SurveyALEPG
Survey year1983
Interviewer(s)Manuela Barros Ferreira Gabriela Vitorino
TranscriptionSandra Pereira
RevisionAna Maria Martins
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationMárcia Bolrinha
LemmatizationDiana Reis

Text: -

[1]
INF [vocalização] Eu, quando era moço, ouvia ouvia dizer ali…
[2]
Havia ali na vila um [vocalização] , em Aljustrel – eu sou de Aljustrel, morava lá…
[3]
E então iam Ele a minha gente iam lá a uma loja dum [vocalização] dum [vocalização] homem que era o tio Isolino.
[4]
E esse homem tinha lá um grande quintal.
[5]
E quando alguém se queixava quando alguém se queixava, por exemplo: "Oh, o meu mocito tem andado agora com soltura", e tal, tal, tal, tal,
[6]
"tem andado com a soltura", e isto, e aquilo, e tal, tal, tal.
[7]
"Então, espere lá, que eu vou buscar"…
[8]
E então levava, leva- ia lá ao quintal,
[9]
trazia uma mancheiinha de corriola
[10]
e fazia chá, um chazinho de corriola e tal, tal, tal.
[11]
E eu, [vocalização] às vezes sofro dos intestinos
[12]
mas os meus intestinos não são muito puros.
[13]
E, de vez em quando, faço aquele chá
[14]
e não me dou mal.
[15]
Faço um chá.
[16]
Faço aquele chá.
[17]
Faz um chá bom.
[18]
Faz um chá assim amarelinho
[19]
e sabe bem.
[20]
Tem bom gosto.
[21]
Tem bom gosto
[22]
e não prejudica nada.
[23]
É o tal corriola, pois, que dá essa dá uma campainha.
[24]
INF Uma campainha branca.
[25]
[pausa] Pois.

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