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Alvor, excerto 12
Text: -
Mas a arrastar ainda encontra-se mais.
Nos peixes aqui ao pé da Torralta, no Vau, encontra-se muitos de Verão.
, [pausa] Esvoaçam aí com a calma.
aqui avoam [pausa] muito.
E chegam a v- a voar [pausa] nove ou dez metros [pausa] fora de água,
Chegam-se, às vezes, a ver três, quatro, conforme.
Quer dizer, a quantidade nunca é muita.
É aquele, aque- Aquele peixe nunca há assim muita abundância.
Ou que a criação é pouca ou…
Mas vê-se aqui, às vezes, cinco, seis.
Não quer dizer com isso que vê-se tudo ao mesmo tempo.
Mas chega a voar, às vezes, já os dois à uma…
A parte aqui da Torralta, do Vau, ainda há.
É onde é que tenho visto mais no Algarve é aqui – rente à terra.
, [pausa] E o peixe vai sem direcção.
Eu andava, uma ocasião, no Cabo Branco,
Diz o capitão: "Que pedrada é esta que foi aí?
era um peixe, um avoador.
Quando avoam, vêm sem direcção; porque ele, se visse, desviava-se.
Ele, quando avoa, não vê.
[pausa] e bate em qualquer pessoa…
Já tem batido numas [vocalização] certas pessoas.
Eu acho que o peixe, quando vem, quando avoa fora de água, fecha os olhos.
Se ele visse, ele desviava-se.
Ele vem daquela direcção,
seja para onde é que for, ele ate- aterra.
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