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Alvor, excerto 41

LocationAlvor (Portimão, Faro)
SubjectOs rios e os mares
Informant(s) Ápio Apúlio
SurveyALEPG
Survey year1977
Interviewer(s)Gabriela Vitorino José Sobral
TranscriptionSandra Pereira
RevisionMaria Lobo
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationCatarina Magro
LemmatizationDiana Reis

Text: -


[1]
INF1 Apanha Este sítio que o rio apanha o mar?
[2]
Pois a gente diz assim: "A maré vai"
[3]
INF2 Chama-se a barra.
[4]
INF1 É a barra.
[5]
Onde é que ele apanha o mar é a barra.
[6]
E tem as preia-mares
[7]
e tem as baixa-mares.
[8]
INF1 Onde é que apanha
[9]
INF1 Sim, o salgado.
[10]
INF1 Sim.
[11]
A barra é [pausa] unido com o rio.
[12]
INF1 Quer dizer, é [vocalização] a face, é a praia, o canal.
[13]
INF2 É a foz do rio.
[14]
A foz.
[15]
INF1 É, quer dizer, é a barra entre o rio, [pausa] pois, entre o rio e o mar.
[16]
É a barra.
[17]
[pausa] É é que se chama a barra.
[18]
INF2 Pois.
[19]
INF2 Ou Ou a foz ou a barra o mesmo o mesmo resultado.
[20]
INF1 Ou a barra.
[21]
INF2 A gente, da foz do rio, é além que vai desaguar.
[22]
INF1 Pois.
[23]
INF2 Chama-se a foz.
[24]
INF1 Tanto desagua como mete dentro.
[25]
Quando ele começa a absorver a água, é da parte da b- da barra é que vem, é do mar que entra para dentro do rio.
[26]
INF1 Porque os rios não têm saída.
[27]
O que é vem é do mar para dentro.
[28]
Portanto, desaguou,
[29]
vem,
[30]
é a baixa-mar
[31]
e é a preia-mar.
[32]
Quando a maré enche, [pausa] fica cheio,
[33]
e, quando a maré é vaza, fica escorrido.

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