Representação em frases

Cabeço de Vide, excerto 14

LocalidadeCabeço de Vide (Fronteira, Portalegre)
AssuntoOs cereais
Informante(s) André

Texto: -


[1]
INF Digo eu assim:
[2]
", vomecê não tem que fazer,
[3]
pegue numas canas
[4]
e espetando umas canas que é para me eu regular".
[5]
Ele assim no lar andava assim baixo.
[6]
[vocalização] Abaixava-me.
[7]
Então ele depois que não queria que eu me empinasse para semear a terra.
[8]
[vocalização] Era [vocalização] Jesus!
[9]
"Eh , tu assim não.
[10]
Que então assim depois dás-me cabo da sementeira".
[11]
"Pronto, mas eu abaixo-me".
[12]
Eu abaixava-me
[13]
e ele abalava, coiso,
[14]
e eu endireitava-me.
[15]
[vocalização] "Bem, [pausa] vens outra vez de "?!
[16]
Digo assim:
[17]
"E é se quer,
[18]
que eu de vou melhor".
[19]
Bem, o resultado daquilo:
[20]
aquilo nasceu ali em menos de nada.
[21]
Ah!
[22]
Ele depois diz-me assim para mim:
[23]
"Eu estou para ver outra coisa.
[24]
Então e como é que tu re-
[25]
Como é que se isto rega"?
[26]
[pausa] "Mas o senhor está a fazer conta de vir regar isto"?
[27]
"Não.
[28]
[pausa] Quem a rega Quem a rega és tu".
[29]
"Então, se sou eu, eu que estou a fazer assim sei como é que a hei-de regar.
[30]
Não esteja a pensar que eu que estou a semeá-la assim e que não sei como a hei-de regar.
[31]
Sei"!

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