Representação em frases
Cabeço de Vide, excerto 52
Texto: -
INF E E depois há uma coisa, [pausa] que eu ainda ontem falei isso aí que é.
Havia ali um lavrador que tinha uma manada de éguas
e qu- quando a égua não pegava [pausa] pregava com ela no trabalho.
, [pausa] E não era para aí assim muito bem tratada;
E depois quando era que que ela se saía [pausa] era dito e feito.
INF Bem, [vocalização] há uma altura qualquer,
quem tem muito faz uma separação dos animais.
Agora quem tem pouco, [vocalização] é tudo junto, sempre a andar.
Não Não faz, [pausa] distinção nisso.
Agora quem tem muito, é claro!…
Aquele fazia um bocadinho de distinção nisso.
E até que ele até, tudo misturado, trazia [pausa] gado registado na coudelaria –
e quando havia [pausa] uma morte num animal desses [pausa] ele tinha que lá ir dar baixa daquilo.
INF Tinha que ir lá dar baixa daquilo,
porque se não fosse dar baixa, era multado.
INF E [vocalização], e es- e es- Esses animais, [pausa] quando [vocalização] tinham uma cria, quando a cria tinha um ano, ia à remonta.
[pausa] Ia à remonta, é claro,
depois ou ficava aprovada
Se ficava aprovada, ficava registada;
mas se não ficava aprovada, não ficava registada.
INF Se tinha Se tinha [vocalização] boas condições.
Aquilo vai uma gente, umas pessoas qualqueres [vocalização], talvez com aparelhos – que eu nunca assisti a isso – [vocalização] inspeccionar o animal.
E [vocalização] se por acaso não não der [pausa] lá ao coiso que é o coiso, eles não registam aquilo.
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