Representação em frases
Cabeço de Vide, excerto 55
Texto: -
Há u- [vocalização] umas alcachofras de c- dumas cardeiras [pausa] que deita [vocalização] uma flor
e essa flor é aproveitada
[pausa] que é para para fazer o queijo.
Mas hoje já fazem queijos [pausa] sem [vocalização] levar isso.
Mas, quer dizer, o cardo põe um [vocalização] um certo paladar.
INF Quando o cardo ficava…
INF [vocalização] O cardo não é posto no leite.
INF O cardo é posto de molho.
[pausa] Está um certo tempo de molho
e depois é que é posto no leite.
Porque isso, se o cardo fosse posto no leite, depois aparecia n- nos queijos.
INF é que se punha no no [vocalização], no, n-…
INF [vocalização] Ele não ficava tão líquido
mas, quer dizer, tudo isso era aquela parte que saía do queijo.
Quando os queijos estavam a [vocalização] a coiso, aquilo ia escorrendo.
INF E a pessoa, a pessoa A pessoa que estava a tirar a coalhada – vá lá este nome que ainda não tinha saído! –, quando tirava a coalhada [pausa] dalém, é claro, também depois no fundo, aonde era que tinha a coalhada [vocalização], ficava também líquido.
INF Porque, é claro, o líquido eles não o punham a fa-…
Não faziam queijo do líquido.
INF Quer dizer, o escorrimento do, do, do do coiso é que era a parte que vinha escorrendo pela pela barreleira abaixo.
INF E, e s- E caía ali para dentro duma coisa qualquer que eles tinham a aparar.
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