Representação em frases
Cabeço de Vide, excerto 70
Texto: -
INF Eu tive aí. [pausa] uma roseira dessas.
[vocalização] Tive-a aí muito tempo
e depois [vocalização] havia umas outras rosas que eu gostava de ver.
enxertei uma pernada [pausa] da roseira.
E então tinha rosas [pausa] assim aos cachos
[pausa] e tinha das outras.
[pausa] Depois aquilo, com tempo, fui
e cortei a que dava as rosas aos cachos.
Dava umas rosas lindas, mesmo lindas.
[pausa] Não sei, [pausa] se foi alguma curiosidade que tiveram [pausa] que lhe deitaram alguma coisa, se ela secou por ter de secar.
[pausa] Porque isso, eu tinha isso além à roda da parede, além na tapada.
E depois fiz aquilo em alvenaria.
Mas fui-me a um tubo de plástico,
e meti o troço da roseira dentro daquilo.
Mas, quer dizer, o troço da roseira ficava largo [pausa] dentro daquilo.
E [pausa] pus lá um taipal
e- e barreei aquilo com com cimento e cascalho.
Aquilo durou alá alguns três ou quatro anos, assim naquelas condições.
Ora, por baixo estava acimentado,
mas [vocalização] o que estava em cima das raízes, algumas, era [vocalização] o cascalho.
E depois punha um areão por cima
e depois punha o cimento.
Ora, aquilo durou além uns poucos de anos.
No fim, aquilo seca-se-me de repente.
[vocalização] Isto como há tanta má intenção, [pausa]
E mesmo do outro lado, que não deitassem assim no pelo pé abaixo, aquilo enfiava dentro do tubo,
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