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Cedros, excerto 39
Text: -
INF1 Também se diz que estava de barriga cheia.
Mas a [vocalização] o remoer, há aí um pormenor do mo- do remoer…
Porque antigamente as pessoas, não havia veterinários,
as pessoas não usavam medé- médicos,
Mas quando a vaca aparentava doente, deixava de remoer.
Sinal de doença é a vaca não remoer.
INF1 E ia-se aos curiosos, pessoas que tinham [vocalização] uma certa habilidade, uma certa um certo conhecimento e receitavam remédios de [vocalização] caseiros: chás de ervas, aguardente de arrúdia feita com chás de marcela, de nêveda, de poejo.
Havia vacas constipadas havia…
INF2 Os galhos frios também era…
INF1 O galho frio também era um m-, um dos das maneiras de de, de dia- diagnosticar a doença.
Só que a vaca dava sinal de melhorar de melhoras quando começava a remoer, quando voltava a remoer.
[vocalização] Está O gado, quando estão em casa, a gente chama a rua do esterco.
Portanto, havia [vocalização]…
INF1 Chama-se a cova do gado
e todos os dias, ou de manhã ou à noite, eles limpam a cova,
e aquele esterco fica ali a curtir –
porque eles fazem cama com toro com o toro do milho, com mondas…
E aquilo fica ali a curtir para depois quando as terras estão despejadas se estrumar as terras, deitar ester- esterco na terra.
[vocalização] Quando os [vocalização] o porco fica perto da rua do esterco, pois, como é o nosso, no meu caso, tanto se deita o esterco da vaca como se deita o esterco do porco.
Mas quando ficava mais distanciado [vocalização]…
Antes também se fazia cama aos porcos,
também se serrava toros nos palh– nos currais.
INF1 Agora normalmente os currais todos são acimentados,
não se aproveita o estrume do porco.
Aproveita-se mais a urina do porco do que o estrume.
Porque quando o estru- quando o curral é lavado, desfaz aquele esterco do porco,
e as pessoas também estrumam as terras com a urina do porco.
Não Não é transportado para terras longe.
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