Representação em frases
Ribeira Seca, excerto 21
Texto: -
INF1 Eu, nervos de baleia,
comprei uma vez umas brochas de nervo de baleia, foi ele o negócio mais ruim…
Foi a coisa mais ruim que eu fiz mesmo na minha vida.
Que aquilo assim que ch-…
Um dia parecia-me que não chegava com o carro a casa
e as borrachas foram alagando,
e [vocalização] e foram-se desemalhetando
e eu e eu estava-lhe a ver jeito que ele tinha que vir a casa buscar uma umas betas para para amarrar os canziles para [verbo].
Olhe, não quis mais saber daquilo.
INF1 Ah, mas aquilo é preciso não chover.
mas é preciso não chover.
INF1 Ele eu [vocalização] não o escolhi para semente,
agora é que tenho que escolher
que o vou tirando para os animais
e [vocalização] é que tenho que as escolher.
Elas este ano são são ruins
que o milho foi muito ruim.
Ainda mesmo assim, eu não esperava nada de elas serem tanto grossas.
INF1 Ele tinha algum que talvez não estivesse muito mais de um palmo a maçaroca desviada do chão.
O A terra [vocalização] adoeceu,
o milho não presta- não prestava.
INF1 [vocalização] Aquilo que que botam nas burras [vocalização] – como é? –,
aqueles cambulhões que eles usam a fazer, como é que se chamam àquilo direitamente?
Eu cá comigo, aquilo é cambulhões ou cambada de milho, ou…
[vocalização] Eu digo que é a casca da.
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