Representação em frases
Ribeira Seca, excerto 25
Texto: -
INF Agora isto é uns poucos duma coisa, outros poucos doutra…
Eu [vocalização] tenho gado à à corda o ano inteiro.
INF A primeira coisa de manhã, [vocalização] o primeiro trabalho que faço é ir mudá-las.
E, depois, logo que não tenho trabalho para fazer no lugar onde elas estão, eu venho para casa outra vez,
e vou para os lugares assim que têm mais falta de fazer alguma coisa.
Quando é no tempo de começar a semear batatas e ervilhas, assim no princípio do ano, eu vou para as terras logo que está bom tempo para ir escolher ervas, preparar a terra e ir semeando alguma coisa.
Gosto de semear quase sempre é quando é vazante de lua.
[pausa] E [vocalização] [pausa] E depois [vocalização] semeio um bocadinho naquela altura,
e dali a [pausa] a uns tempos semeio mais outra remessazinha,
Quando chega o tempo, que elas é preciso eu fincar-lhe lenha,
para elas se atreparem, eu trago lenha, e aguço-a,
e finco-a lá para as para as ervilhas se irem atrepando.
E [vocalização] depois mais tarde quando as batatas nascem que estão a [vocalização] modo de sachar, [pausa] eu sacho-as.
Depois começo a dar-lhe sulfato.
[pausa] Se o tempo vai húmido, dá-se sulfato mais [vocalização] mais vezes, num intervalo mais pequeno;
se vai [vocalização] se vai mais seco, pode ser um intervalo maior.
Vai-se andando a até o o ponto onde deixar de sulfatar.
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