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Covo, excerto 7

LocalidadeCovo (Vale de Cambra, Aveiro)
AssuntoO porco e a matança
Informante(s) Arquibaldo

Text: -


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[1]
INF Nós é:
[2]
tira-se a tripa,
[3]
[pausa] tira-se-lhe o, o o coiso, o fígado,
[4]
tira-se-lhe o coração [pausa] e os impulmões,
[5]
tira-se tudo.
[6]
fica
[7]
INF Chama-se-lhe os [vocalização]
[8]
Aos pulmões, chama-se [vocalização] é
[9]
INF [vocalização] É.
[10]
É isso [pausa] que se chama.
[11]
E depois aquilo tira-se-lhe para fora
[12]
e fica dependurado,
[13]
e depois quando for
[14]
A gente faz rojões.
[15]
A senhora sabe o que é rojões?
[16]
INF Sabe?
[17]
Pois.
[18]
A gente faz rojões.
[19]
Quer dizer, o fígado não faz!
[20]
INF O fígado bota-se na arca
[21]
e está sempre e os impulmões do porco , está sempre pronto
[22]
Porque se a senhora quer fazer um arroz, quer fazer uma coisa qualquer, vai ,
[23]
quer um bocado [vocalização] daquele de fígado,
[24]
está ou está junto [vocalização]
[25]
INF Na arca quando é quando é que os mata.
[26]
E deixa estar
[27]
INF Ai, antigamente, olhe, sabe o que eles faziam?
[28]
[vocalização] Eram os primeiros [vocalização] A primeira coisa que eles comiam era isso.
[29]
INF Era o fígado
[30]
INF e o coração e os e os impulmões
[31]
e e depois comiam aquilo
[32]
e depois
[33]
Antes de ir para a outra carne!

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