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Covo, excerto 14
Text: -
e as senhoras compreende compreendem bem –
mas da terra é que vem tudo!
, a estudar e isto está mau.
Olhe que o nosso governo vai dar o dinheiro fora [pausa] aonde se podia fazer cá.
INF Olhe, suponhamos, o vinho, fruta, [vocalização] o leite…
INF Mas ele o nosso governo [vocalização] não protege nada a agricultura.
INF E a agricultura está em baixo.
Olhe, o lavrador [pausa] – lembre-se duma coisa –, o lavrador [vocalização], para meu entender é isto:
só está a fazer agora [pausa] para consumo dele.
INF E quem é E ele têm tem que mandar vir de fora para manter o outro povo que não trabalha.
INF Que não trabalha na terra,
E se ele protegesse a agricultura, na vez de vir de fora, gastava o de cá.
Olhe lá, as farinhas [pausa] – bem, que eu não compro; mas compro pouco –, mas [vocalização] as farinhas se estivessem baratas, criava-se porcos, criava-se vacas, [pausa] criava-se vitelas.
INF Ora, aquilo que vendem é aquela carne que vem de fora e não é como a de cá!
Quem sabe lá que carne é aquela!
Ele [pausa] eu fui aí a um uma boda, aí abaixo, [pausa] a [nome próprio].
E deram lá uma carne que ele achou-se tudo doente.
Tudo o que lá foi achou-se doente.
Bem, eu até só tirei um bocadito,
ele, por acaso, eu não me achei mal,
Eu quando vi aquela carne e fui a prová-la, disse: "Não, não.
INF E eu disse: "Ora, que é que vale uma pessoa vir para uma boda"?!
Dá-lhe aí dez contos, ou [vocalização] sete ou oito contos [vocalização] …
[pausa] Quando é assim uma boda, a gente hoje aos noivos, [vocalização] dá-lhe sete ou oito ou dez contos, ou quinze, ou [vocalização] lá o que calha.
INF Ora bem, uma pessoa foi pagar um dinheirão
INF Pch, não presta para nada!
E se a agricultura estivesse mais desenvolvida, os adubos…
A gente vai comprar os adubos caros, ah, a o que o que a gente vende!…
a gente agora quer vender uma vaca, então e ele se ele não estiver registado, não a pode vender.
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