Representação em frases
Covo, excerto 30
Texto: -
INF1 Um dia, [vocalização] a minha mulher ia mais as as out-, mais essa e mais outras.
Iam ali para a Lomba – que é aonde a minha no- donde veio a minha nora –,
e ouviam o velho do Quelho…
INF1 O velho do Quelho,, [pausa] isso era de má raça!
que esta gente da Lomba não tem vergonha, dar-lhe uvas a esta gente!
Porque aqui é o sítio da, da das amoras, que é das silvas.
INF2 Das amoras, que tem que têm as silvas.
INF1 Das silvas, dão as amoras.
INF2 Vocês não Vocês nunca viram as amoras nas silvas?
INF2 E a canalha arranja malgas delas!
E depois m- massacram numa malga
INF1 A canalha come aquilo.
INF1 E depois, começou a fazer,
a minha mulher chegou à noite,
diz assim: "Ó Arquibaldo, olha que [pausa] eu nunca mais vou às uvas à Lomba".
assim, ele o velho do Quelho".
An- Até estava cá um filho a servir aqui em minha casa.
Um filho, nos princípios da minha vida não tinha [vocalização]…
Que eu precisava de um criadito para me guardar o gado;
o meu filho era pequenito!
E eu disse: "Não tornas lá mais!
que ele eu é que tive vergonha
e ele a fazer mangação de nós"!
Hoje, queria que ele fosse vivo e dizer-lhe assim: "Olha, tenho o dobro, três dobros do vinho a mais que a ti"!
INF2 Ele quando se via além, ele a zelar.
INF1 É que, as senh-, seja As senhoras compreendam uma coisa:
se as senhoras agarrarem um vício de p- de ter uma coisa qualquer, é que têm mesmo!
olhe, de princípio comecei,
[pausa]queria deixar de comprar milho.
Não comprar, ter milho que chegasse [pausa] para a para a minha gente!
pedia a Deus que Deus me desse [pausa] centeio para não andar a comprar.
Pedia a Deus que Deus me desse vinho para não andar a, a c- a comprar vinho.
Eu estou de bem com Deus!
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