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Covo, excerto 39

LocalidadeCovo (Vale de Cambra, Aveiro)
AssuntoNão aplicável
Informante(s) Arquibaldo Bigail

Text: -


[1]
INF1 Ah pois era!
[2]
Chama-se o
[3]
Suponhamos, é o dono da casa,
[4]
é o patrão da casa, qualquer homem pessoa
[5]
Suponhamos aqui, eu sou o patrão de minha casa;
[6]
mas agora representa o meu filho o meu lugar.
[7]
Porque de hoje a amanhã eu falho,
[8]
e este está.
[9]
INF1 Tanto é que as vacas, as minhas vacas agora estão registadas no nome do meu filho.
[10]
INF1 Sabe porquê?
[11]
Porque eu estou a receber a tença
[12]
e eles não me davam o [vocalização] subsídio das vacas.
[13]
INF2 É [vocalização] verdade.
[14]
INF1 E assim pu-lo no meu filho,
[15]
e o meu filho agora recebe a tença das vacas, sabe?
[16]
INF1 Então olhe, ele como agora vai vir o maternário , vai, vai as minhas vacas vão ser registadas em nome do meu filho.
[17]
INF1 E ele pergunta: "E então, mas o [vocalização] seu pai"?
[18]
Virou para mim,
[19]
eu disse: "Eu dei-as ao meu filho".
[20]
INF1 Porque a minha idade avança para isso.
[21]
INF1 Sabe?
[22]
E é isso que a gente faz.
[23]
INF1 Ah, pois podia!
[24]
Chamava-se aquilo um caseiro.
[25]
INF1 Podia viver numas casas minhas.
[26]
INF1 Pois.
[27]
Ou, se tivesse, se fosse aqui do lugar, podia viver nas dele fazer as minhas e viver nas dele.
[28]
Isso era conforme.

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