R&D Unit funded by

Sentence view

Covo, excerto 39

LocationCovo (Vale de Cambra, Aveiro)
SubjectNão aplicável
Informant(s) Arquibaldo Bigail
SurveyALEPG
Survey year1992
Interviewer(s)Gabriela Vitorino Luísa Segura da Cruz
TranscriptionSandra Pereira
RevisionAna Maria Martins
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationMélanie Pereira
LemmatizationDiana Reis

Text: -


[1]
INF1 Ah pois era!
[2]
Chama-se o
[3]
Suponhamos, é o dono da casa,
[4]
é o patrão da casa, qualquer homem pessoa
[5]
Suponhamos aqui, eu sou o patrão de minha casa;
[6]
mas agora representa o meu filho o meu lugar.
[7]
Porque de hoje a amanhã eu falho,
[8]
e este está.
[9]
INF1 Tanto é que as vacas, as minhas vacas agora estão registadas no nome do meu filho.
[10]
INF1 Sabe porquê?
[11]
Porque eu estou a receber a tença
[12]
e eles não me davam o [vocalização] subsídio das vacas.
[13]
INF2 É [vocalização] verdade.
[14]
INF1 E assim pu-lo no meu filho,
[15]
e o meu filho agora recebe a tença das vacas, sabe?
[16]
INF1 Então olhe, ele como agora vai vir o maternário , vai, vai as minhas vacas vão ser registadas em nome do meu filho.
[17]
INF1 E ele pergunta: "E então, mas o [vocalização] seu pai"?
[18]
Virou para mim,
[19]
eu disse: "Eu dei-as ao meu filho".
[20]
INF1 Porque a minha idade avança para isso.
[21]
INF1 Sabe?
[22]
E é isso que a gente faz.
[23]
INF1 Ah, pois podia!
[24]
Chamava-se aquilo um caseiro.
[25]
INF1 Podia viver numas casas minhas.
[26]
INF1 Pois.
[27]
Ou, se tivesse, se fosse aqui do lugar, podia viver nas dele fazer as minhas e viver nas dele.
[28]
Isso era conforme.

Edit as listText viewSentence view