Representação em frases

Vila do Corvo, excerto 22

LocalidadeVila do Corvo (Corvo, Horta)
AssuntoA alimentação
Informante(s) Filomena Flávia

Texto: -


[1]
INF1 Olhe é:
[2]
eu tiro a ca-
[3]
As laranjas quando vêm de ci- das terras, [pausa] eu tiro-lhe aquela casquinha muito fina
[4]
e deito em água.
[5]
INF1 E estão ali uns dias em água.
[6]
Depois fervo a água
[7]
e fer- e deito açúcar um quilo de
[8]
Ah, mas para fazer o licor é um litro de água e um quilo de açúcar.
[9]
É um quilo e meio de açúcar.
[10]
INF2 Não é um quilo?
[11]
INF1 É um quilo de açúcar.
[12]
Depois ferve-se muito bem fervido
[13]
e deita-se o álcool a gosto.
[14]
Aquela essência que eu lhe disse, daquela laranja, e depois deita-se o álcool a gosto.
[15]
INF1 Não, não.
[16]
É a casca.
[17]
INF1 É aquela casquinha muito fininha, amarelinha, por fora.
[18]
INF1 Olhe, é de limão, que também pessoas que fazem.
[19]
Não sei se mais alguma coisa.
[20]
INF2 essências próprias.
[21]
INF1 Sim.
[22]
INF2 Mas por não [vocalização] [pausa] nunca chega isso.
[23]
INF1 Não, não, não.
[24]
INF2 Não senhor.
[25]
INF1 Não senhor.
[26]
Não se usa não.
[27]
Aqui não.
[28]
INF2 Nada, nada.
[29]
Não.
[30]
[pausa] Nada.

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