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Vila do Corvo, excerto 27
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INF2 Domingo de Páscoa todos têm que fazer os seus…
INF2 É esta massa sovada que se faz.
Nesse dia [pausa] tem que ser isso, depois [pausa] para domingo, não é?
INF2 Aparece quase sempre.
INF2 Nesse dia põe-se um ovo!
INF2 E amêndoas lá dentro.
[pausa] Há pessoas que põem amêndoas e outros põem é lá o ovo.
É tudo [pausa] tradições antigas.
INF1 Então, festeja-se com uns bolinhos, com galinha ou carne, ou com o que há.
INF1 E umas bebidazinhas.
INF4 Ora, boa noite, meus senhores.
INF2 Isso ele é que são dias tristes.
INF1 Não, não comem lá como na América.
INF1 Não comem nas casas aqui no Corvo como na América.
As pessoas de [vocalização], ou parente ou família ou [vocalização] , parente ou vizinho ou amigo ou, é que vão levar.
INF1 Umas sopinhas ou [vocalização] uma canjinha de galinha quase sempre.
INF2 Uma canjinha de galinha quase sempre.
INF1 Pois nessa altura ninguém come.
INF2 Porque, nessa altura, a garganta não ajuda ele a muitas comidas, sabe?
É coisas assim de beber, [pausa] simples.
INF2 Levavam umas sopinhas levezinhas.
Não, ele nesses dias não se pode beber,
INF2 Bolachas, chá e pouco levam mais.
INF1 Não, toda a noite não porque também não se está a comer sempre.
também não é tanto assim.
INF1 Sim, é a altura da refeição.
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