Representação em frases

Vila do Corvo, excerto 36

LocalidadeVila do Corvo (Corvo, Horta)
AssuntoErvas, arbustos e flores
Informante(s) Feliciano Florinda

Texto: -

[1]
INF1 Era o coalho do bezerro.
[2]
INF1 É o…
[3]
INF1 É o que está no estômago do bezerro.
[4]
INF1 O [vocalização] bezerro quando tinha ali o [vocalização] uns quinze dias, três semanas, matavam-no
[5]
e tiravam-lhe a…
[6]
Era o estômago, não era?
[7]
INF2 Talvez fosse.
[8]
INF1 Era.
[9]
INF1 O O estômago do, do do bezerro.
[10]
INF2 Salgava-se aquilo.
[11]
INF1 Lavavam-no,
[12]
salgavam-no
[13]
e deitavam-no dentro duma [vocalização], [pausa] duma duma garrafa com [vocalização] com vinagre.
[14]
INF2 E lavava-se ao lume.
[15]
[pausa] E com pingo do queijo.
[16]
INF1 E [vocalização] E o queijo, depois de estar feito, derrama ele aquele [vocalização] sumo que tem.
[17]
Juntavam isso
[18]
e caldeavam na [vocalização] na garrafa com com o estômago do bezerro.
[19]
E E aquela água – iam tirando [vocalização] uma certa porçãozinha – é que coalhava o leite.
[20]
INF1 Não há.
[21]
INF1 Também não há.
[22]
Só, do cacto, ele as mulheres é que tinham aqui, aqui por baixo, e em [vocalização] em [vocalização] vasos [vocalização], plantas de de alguns até que têm picos.
[23]
INF1 Agora na terra Eram as mulheres é que é que punham isso aqui por baixo em cactos.
[24]
INF1 Não há.

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