Representação em frases
Vila do Corvo, excerto 37
Texto: -
INF1 Não, a gente o que temos agora para fazer baraços – ba- o que se chama baraços – é espadana.
INF1 Ah, também nunca houve aqui.
[pausa] Então e em que é que usavam isso?
INF1 Ele fig- figueira infernal, ou não sei como é que lhe chamavam.
Até davam um [vocalização] umas maçanetazinhas assim ele sobre o compridinho.
Compa- Comparadas com o limão, mas eram mais pequeninas.
E elas botavam [vocalização] uns picos.
Agora [pausa] eu não sei em que é que utilizavam isso.
Isso era para para certos remédios.
Era ele nestas terras aqui de baixo.
As mulheres é que cultivavam isso, nas terras aqui em baixo, ao pé das paredes.
E cá em nossa casa nunca se usou isso.
nem a minha avó nem a minha mãe [pausa] cultivar isso.
Mas havia nalgumas terras aí para trás, nestas terras daqui debaixo.
Uma coisinha, ele ela crescia por esta altura, mais ou menos,
[pausa] e dava então umas maçanetazinhas com uns picos.
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