Representação em frases
Vila do Corvo, excerto 53
Texto: -
INF1 A geada e o vento é que vai comer a erva que é o que está [adjetivo].
[pausa] Não Não é o gado.
[pausa] Quando há numa ponta, não há noutra.
INF1 Agora vamos com esta.
INF2 Por aí, por lá, vamos lá presenciar o estado.
Também já muitos têm além gueixos ou e [vocalização] bezerros.
[pausa] Naqueles desenvolvidos que vão para o baldio, ele há os que há os que ficam no baldio.
INF1 Agora estão ali espalhados.
INF2 Ele algum dia eu tinha ele ele os bezerros e as gueixas lá para cima também, nas terras.
Vá que a mim seja seis cabeças, e muitos assim.
INF2 Não sei já quantas tenho.
INF1 Tirei dois bezerros.
INF1 E os que Os que eu tenho do lado de cá podiam estar lá todos os três bem.
INF2 A gente usa para mondar, é.
Em vez de a gente mondar com a faca, monda com os [nome] e a…
INF2 E dou, dou, dou s- dou isso.
[vocalização] A erva-bota com o dente do gado mondou-se mais do que [pausa] com a faca.
INF1 Mais do que com a faca.
INF2 Já não há muita gente que corta com a faca.
E é uma erva levada da breca.
Agora a gente [vocalização] ceifa para para fazer estrume ali no poço.
e a gente arruma-a lá no palheiro, como eu tenho aquela ali, jogada para o poço.
[vocalização] Vai para a terra,
larga aquele sumo pelo, do, do do poço.
A gente pode-a trazer do terreno.
E se há sol, a gente pode-a trazer outra vez para a terra.
Agora, ela vindo verde e pondo em cima do poço que vem água que ela apodreça, ela assim faz estrume.
era trazê-la e ele era aparar a água do Inverno aí fora.
Ela guardada no palheiro ele [vocalização] [pausa] endurece.
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