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Vila do Corvo, excerto 56
Text: -
INF1 Em Agosto ele Ah, mas em Agosto ele lá em cima não se apanha nada.
INF1 O feijão é em Setembro.
ou Agosto, ou fim de Agosto, princípio de Setembro, mas [vocalização] em Agosto pouco.
Mas, no Verão, só se mesmo no fim de Agosto.
INF1 Ele quando era semeado cedo, semeado em Maio, quando era de de meado de Agosto por diante, nalguns lugares, já se já estava maduro.
Mas agora semeia-se mais tarde,
[pausa] em Agosto chega pouco.
INF1 É quase sempre em Setembro.
E agora [vocalização] em Setembro ele já chega o o tremoço lá em cima,
chega o feijão, a batata.
INF2 Está tudo a vagar aí em baixo.
INF1 Aqui em baixo é o milho, em Setembro.
[vocalização] [pausa] Em Junho apanha-se a batata.
Em Junho, Julho, já se tira a batata da terra porque já está madura – semeada mais cedo!
Quando havia trigo, era debulhado em Julho – trigo, centeio, cevada.
Mas já ele pou- pouco disso se cultiva agora.
INF1 E [vocalização] E o milho.
INF1 Também Também [pausa] semeava-se centeio.
INF1 Centeio naquelas terras de lá do, do do Pico João de Moura, da Baleia.
INF1 Essas terras daí, também semeavam de centeio.
Mas já ele já ninguém semeia.
Essas terras, está tu- em tempos, essas terras no Pico João de Moura, Baleias, eram [vocalização] muitas delas cultivadas com [vocalização] centeio.
[vocalização] Quando elas já não queriam produzir o centeio, era giesta.
INF1 Mas as giestas agora já não queriam produzir,
[pausa] Agora têm tudo a relva.
Ele já estão essas terras tudo todas a pasto.
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