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Castro Laboreiro, excerto 15
Text: -
INF1 Havia um médico em [nomepróprio].
Quando eu criei os meus filhos – claro, isto há muitos anos, não é –, [pausa] pois, nós íamos a um médico espanhol.
Um m-, era o, era o, e- Era um médico muito que a gente tinha muito muito agrado por ele.
[pausa] e já nos atendia muito bem.
Que na criação dos nossos filhos, íamos sempre lá.
E depois passávamos aquele alto, que lhe é o sineiro, do lado de lá, que é a fronteira, não é? – a raia.
INF1 E nós tínhamos, então, uma mula, como está a c- a dizer o meu homem.
INF2 Tínhamos a tal mula que era uma mula que [vocalização] tanto me levava a mim e à mulher, como lhe podíamos levar ainda uma criança [pausa] na frente que [vocalização] …
Levava [pausa] o que fosse.
E depois, havia mais outra vantagem:
é que indo ao A gente que fosse ao médico, [pausa] onde ao tal Dom Albano, tanto daqui como de lá, ele era muito conhecido – mesmo de [vocalização] das autoridades, daqui e das de lá.
E dizia-se-lhe Era dizer-se-lhe: "Eu vou para o médico para onde a Dom Albano".
INF1 As autoridades não se metiam.
Não faziam mal porque naquele tempo.
INF2 E ela, então, quer-lhe dizer que viu uma corça…
Quando eu ia ao médico, eu sempre via as corças.
Vão pelo monte fora assim [pausa] assim com as perninhas adiante, assim a pinchar.
INF2 Elas, quer-se dizer, não vão assim tapo-tapo com os pés.
INF1 As duas ao mesmo tempo.
INF1 E [vocalização] E eu vi.
Cheguei Chegámos a ver, olha, na, na na região do marco…
Ia eu e os e os rapazinhos, os filhos pequenos.
Levava um ou dois comigo.
Todas assim em fileirinha, assim.
Assim com os pezinhos juntinhos.
INF2 Caçam, caçam, os caçadores.
INF1 Eles di- Eles, é proibido;
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