Representação em frases
Assanhas (Figueiró da Serra), excerto 7
Texto: -
INF Toda a vida foi Assanhas.
INF Foi onde fui criada desde pequenina até agora.
[pausa] Olhe que, agora, já já estive assim umas temporadas onde está o meu filho – que me vem, às vezes, buscar –, já lá estive umas temporada.
E [vocalização] lá há assim muita gente no ja- no jardim do Marquês de Pombal…
INF Eu, às vezes, via lá andar assim senhoras, assim, a 'esbilrarem' as ervas.
E eu punha-me assim para o meu filho: " [vocalização] Será que aquelas pessoas, se calhar, andam a ver se acham algumas ervinhas que são próprias para para chás".
E ele dizia-me que sim, que eram [pausa] gente que andava à cata de ervas lá no jardim do Marquês de Pombal.
E [vocalização] E eu t-, t- ia muito com a minha netinha lá para o jardim das Amoreiras – a senhora é de lá, conhece tudo…
INF Era [vocalização] Era onde o meu filho tinha uma casa.
[vocalização] E era para onde íamos passear mais a menina era lá para o jardim das Amoreiras e para o Marquês de Pombal.
INF Era onde andávamos, às vezes, a gastar o tempo.
INF [vocalização] Por acaso [vocalização], tenho lá andado muita vez.
INF E agora o meu filho, as que tinha lá em Lisboa, [pausa] arrendou-as,
e que fez uma no Estoril, no Alto do Estoril.
INF E aí também gosto de lá estar.
INF Também gosto de lá estar.
E agora ele anda quer-me vir buscar para o Natal.
INF Vou lá pa- Vou lá passar o Natal.
Olhe, tenho ali um em Gouveia
e tenho uns [vocalização] dois netos em Coimbra – uma neta e um neto.
O ano passado passei com eles.
Este [vocalização] eu puse-os assim [vocalização] Agora este ano vou passar com o outro.
E eu gosto de os honorar, tanto a um como ao outro.
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