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Fiscal, excerto 4
Text: -
INF Ora bem, em princípio, nós ainda não comprámos nenhuma nova, que agora é difícil, não é?
INF Antigamente, havia haviam muitos pedreiros que que as faziam, não é?
Iam buscar uma pedra ao monte;
faziam de maneira a que a fazer aqueles aqueles caculos – não é? – ,
–, e já ficava uma pedra feita, não é?
Vá, faziam com aquelas medidas,
faziam [vocalização] os reguinhos – porque tem que ter um rego – não é? –, para o grão ali andar a trabalhar…
E [vocalização] E os pedreiros faziam.
Mas, agora, como não há pedreiros, nós temos utilizado pedras já usadas de de azenhas que estão [vocalização] sem sem moer, outros moinhos e [vocalização]…
INF Olhe, que eu conheça, ali da, da da Ponte de Caldelas, haviam ali duas.
Depois da da Ponte de Caldelas para baixo até aqui à minha casa, haviam duas, três, quatro e esta cinco.
Cada uma com o seu moleiro.
Mas havia uma – uma azenha – que tinha duas rodas a moer fora.
uma em baixo e outra em cima!
E agora em baixo, tem então o meu tio
e depois ainda havia mais:
na Malheira, [vocalização] na Ponte Nova.
Havia Haviam muitas azenhas,
só que não estão é a a utilizar.
INF Em geral, é centeio e milho.
Em tempo, o meu falecido pai ainda chegou a moer trigo.
INF [vocalização] Ele, em princípio, sim.
Em princípio, havia pedras próprias para [pausa] para moer o trigo.
INF Mas [vocalização] o meu pai nunca teve [pausa] – que me eu lembre –
nunca teve pedra própria para [pausa] para trigo.
INF Com a própria pedra, moía o trigo.
Porque, claro, o trigo é [vocalização] idêntico ao centeio,
e [vocalização] e ele utilizava a mesma pedra, que eu conheça.
Havia um aqui também fora,
tinha outra roda no Verão para moer o linho.
Também moíamos aqui o linho.
[vocalização] Nada, nada, nada.
[vocalização] No Verão, colocava-se ali uma roda, aqui fora – que eu posso explicar onde era – [pausa] naquele, na lá naqueles penedos.
INF E então colocavam ali uma roda
e aquela roda fazia moer o engenho do linho.
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