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Fiscal, excerto 16

LocationFiscal (Amares, Braga)
SubjectO linho, a lã e o tear
Informant(s) Crescência
SurveyALEPG
Survey year1994
Interviewer(s)João Saramago
TranscriptionSandra Pereira
RevisionMaria Lobo
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationMélanie Pereira
LemmatizationDiana Reis

Text: -

[1]
INF Uma estriga é a tais estriga que depois, a gente de [vocalização], de de a meter ao sedeiro, ela fica numa estriguinha depo-.
[2]
Esta Primeiro há a estriga grande – chamava- chamávamos-lhe nós as manadas –,
[3]
[pausa] depois é…
[4]
INF Para aquecer enquanto que espadelava a outra, para estar para estar quente.
[5]
INF Porque se ele não estivesse bem quente…
[6]
INF É uma manada mais pequena,
[7]
pois.
[8]
INF Em antes de passar do sedeiro.
[9]
Depois [vocalização] ficava uma estriga pequenina, desde que se passasse no sedeiro.
[10]
INF [vocalização] Ora bem, quando estava a fazer isso no sedeiro,
[11]
INF ia assedar o linho.
[12]
INF Ora, o restelo já não é pertencente a esta parte.
[13]
É nessa parte.
[14]
INF O restelo, depois, é pertencente à parte da urdagem da teia.
[15]
INF O restelo é depois para restelar, para urdir a teia.

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