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Fiscal, excerto 21
Text: -
INF Um caneleiro [vocalização] era um [vocalização] era duma tábua,
tinha assim dois peguitos, assim,
e depois levava um um ferro,
tinha assim atrás, no ferro, tinha uma mãozi-, um [vocalização] um bocado assim metido de madeira, com uma mãozinha, e depois a gente [vocalização]…
Estava acolá o novelo dentro duma cesta, ou dum [vocalização], duma co- dum móvel qualquer,
e a gente pegava ali assim na mão
e co- com esta mão segurava acolá no fio
e com esta mão, trumba, trumba, trumba, tocava o caneleiro
e fazia a maçaro- fazia a canela.
Uma canela para depois se meter na teia.
para depois para depois se tecer.
Essa teia, marcava-se o algodão,
INF dobava-se também os novelos da mesma maneira como se dobava a estopa e o linho,
[pausa] e depois [vocalização] era urdida.
Havia um, uma uma urdideira, que eram quatro colunas grandes…
INF Quatro colunas altas, com quatro braços.
E depois punha-se assim punha-se assim em cruz
e depois [vocalização] começava-se a urdir, [pausa] com as varas que a gente quisesse.
INF Andava à roda também.
Queria-lhe botar cinquenta varas,
botava cinquenta varas, ou vinte, ou trinta, ou quarenta, ou sessenta, ou oitenta, aquelas que a gente quisesse.
andava com ela à volta até marcar,
e depois andava-se até até estar completo.
INF Os novelos, havia um caixote [pausa] como esta como esta mesa assim,
INF cada qual com o seu quarteirãozinho, feito em quarteirõezinhos, doze quarteirões,
e depois botava-se uma bolinha em cada quarteirão.
INF E depois havia uma [vocalização]…
Esquece-me agora o nome da
INF da coisa que a gente tinha que era…
Que era de meter os fiinhos, um fiinho em cada…
INF E depois metia-se acolá em cima,
e depois começava-se aquilo
e tinha que se lhe fazer as cruzes.
INF Com a mão fazia-se as cruzes.
INF E [vocalização] tinha que se dar aquelas voltas todas necessárias para…
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