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Fiscal, excerto 26

LocationFiscal (Amares, Braga)
SubjectA vinha e o vinho
Informant(s) Crescência Crisanta
SurveyALEPG
Survey year1994
Interviewer(s)João Saramago
TranscriptionSandra Pereira
RevisionMaria Lobo
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationMélanie Pereira
LemmatizationDiana Reis

Text: -


[1]
INF1 Pois.
[2]
Chama-se-lhe [vocalização]
[3]
Por vezes, diz-se que ficou requita.
[4]
INF1 Requita.
[5]
Diz:
[6]
"Oh, tem tantos bagos requitos"!
[7]
[pausa] Porque não cresceram o suficiente.
[8]
Ficaram requitos.
[9]
Outra:
[10]
às vezes, quando se vai apanhar e um que amadurece melhor do que ao outro, às vezes algumas partes estão assim bastante esverdeadas,
[11]
a gente diz assim:
[12]
"Oh, está tão verdurengo!
[13]
Não amadureceu bem,
[14]
está tão verdurengo"!
[15]
INF1 Chamava-se
[16]
Chama-se verdurengo.
[17]
INF1 [vocalização] Ora bem, tem o miolo
[18]
e tem a carunha.
[19]
INF1 Tem a carunha da
[20]
INF2 A grainha.
[21]
INF1 A ga- Chama-se-lhe grainha depois de.
[22]
INF1 Depois de a gente A gente, enquanto enquanto bago, chama-lhe carunha.
[23]
Depois, desde que vai [vocalização] transformá-lo em vinho, desde que ele ferve e depois se tira o bagaço, então depois chama-se-lhe a grainha.
[24]
Diz
[25]
"é a grainha do"
[26]
INF1 depois, de pisado,
[27]
INF1 É Isso é
[28]
É carunha.
[29]
INF1 Fiquei com o engaço.
[30]
INF1 Das vindimas.
[31]
"Vamos vindimar.
[32]
Estamos na é- na altura da vindima.
[33]
que vindimar".

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