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Gião, excerto 8
Text: -
INF Quando se estava com com os brônquios a [vocalização] atacados, nós levámos muitas vezes disso.
E eu há bocado não me lembrava:
a semente chamava-se a linhaça.
INF Mas eu, por isso, eu,
INF a senhora dona Custódia não estava,
Eu tenho tantas dificuldades"…
INF Baganha só do milho, do, do o do vinho!
A baganha do vi-, de das uvas.
INF Aquela baganha que a gente depois punha às vezes a secar,
INF cai fica no fundo das pipas, das das dornas,
INF e a gente tira-a daquilo
e depois até dava às galinhas e assim.
E dantes até se mandava moer cá em casa.
Mandava-se moer para barrar as, as as coisas dos porcos, as as peças.
Que a gente matava os porcos
e depois quando se tirava, depois de barrar aquilo com aquela com aquela coisa do vinho aquela…
Mandava-se moer aquela far- aquela baganha.
Ficava farinha assim [vocalização] forte, não é?
E [vocalização] E a gente punha sempre num bocadinho de vinho,
e fica- fazia aquelas papas com um bocadinho de pimenta,
e untava aquela as peças da carne todas
que era para depois ir para o fumo.
INF Aqui até não se punha muito ao fumo.
Punha-se aqui pendurada – a cozinha era grande –
e a gente pendurava em cima num- numa trave,
INF engalhadas num num coiso de arame,
e estavam ali penduradas.
essa, e essa essa farinha, essa baga-.
e no fim ia para o moinho.
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