Representação em frases
Gião, excerto 10
Texto: -
INF Havia muitos, muitos.
INF Em todas as bouças havia fornos de carvão.
Então eles encastelavam assim – como fizeram nas nossas bouças, muitas vezes…
Que a gente vendia a lenha
e eles depois de trazer aqueles troncos que iam para a serração, eles aqueles homenzinhos vinham,
compravam aquela lenha miúda, não é?
E principiavam a pôr a lenhinha toda encasteladinha, toda, toda, toda.
Mas depois aquela bola toda, toda, toda – conforme a largura dos fornos que eles quisessem – iam encastelando, encastelando até ter aquela largura até até cima.
E depois punham punham [vocalização] chamavam-lhe as as leivas.
tiravam dos valos das das bouças, dos valos, que são todos feitos em em, em…
São, são todos Geralmente as bouças são todas com aqueles valos de…
Aqueles valos, a gente chama os valos porque são em terra.
E eles depois trazi- tiravam aquelas [pausa] cepas.
Iam aos valos, ao ao fundo assim das bouças,
tiravam aquelas latas grandes assim com com terra e tudo,
e iam colando ali sempre,
sempre, cercavam o forno em toda a volta,
depois deixavam lá um lugarzinho qualquer para acender.
Não sei como é que eles depois acendem.
Tinha uma coisinha qualquer como os fornos que cozem assim.
Como estava todo coberto, forrado com aquela com aquelas leivas, como eles chamavam, as leivas, que era os pedaços d-, da da terra assim com que ficavam aquela coisa dura, e eles iam
e queimavam ali nas bouças.
Depois quando estava queimado, quando tinha aqueles dias, eles já sabiam,
a gente depois ensacava o carvão.
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