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Covas, excerto 14
Text: -
Isso é nos moinhos é que eles usavam isso, [pausa] para ver o prumo do [vocalização] daquele veio que vai de baixo acima, que trabalha com as pedras.
Isso é que é que se trata um prumo.
Faz de contas que isto que é [vocalização] este prego:
vem preso numa linha por aqui abaixo
e e aquilo não há nível nenhum mais certo que aquilo.
Depois devido a ter peso bastante…
É assim como este parafuso.
INF Isto vem sempre por aí abaixo
e vem pousar no lugar onde o nível…
Se marcar com uma régua de baixo a cima, não há prumo mais certo de que este.
INF Mas níveis então eu tenho aí quantos quero.
e tenho aqui parece-me que dois.
INF Estive para aí quinze meses.
INF Estive lá num hotel a trabalhar,
que já não tinha idade de trabalhar em f- em fábrica.
Estive foi lá num hotel que só hóspedes lá dentro [pausa] era para cima de de cinco mil.
Ela chega daqui lá abaixo, àquela canada do campo.
INF Àquela Esta casa [pausa] que está a aparecer ali.
E tinha dezanove andares do chão para cima
e tinha três do chão para baixo.
Eu trabalhava era em limpeza, debaixo, no andar de baixo então.
INF Mas era ele um era um lugar até limpo de verdade!
Era só limpar aquilo da manhã com uma vassoura e passar um machine [pausa] a polir o chão
[pausa] e nã- não fazia mais nada.
mas a minha patroa quis-se vir embora para aqui,
que eu tenho para aí oitenta, ou perto de noventa, alqueires de prédios, sem ter quem faça uma maquia.
Tenho para aí, parece-me que sete alqueires aqui no Chão, ali ao pé daquela adega, no Chão lá da Cruz;
e tenho [pausa] este bocado aqui à porta –
tem três alqueires aqui no jardim –;
e tenho dois alqueires de vinha que faço por minha conta.
INF Não tenho quem as faça,
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